Altar para Arakaali Text Audio /5
Nome
Para substituir o banquete de pássaros que Kitava de forma ambiciosa consumiu, Tukohama, nosso Pai da Guerra, e Valako, Pai da Tormenta, foram pescar.

Apesar de Kitava estar cego, ele ainda podia jogar a linha e sentir quando um peixe mordesse a isca. Então Tukohama e Valako o levaram com eles na grandiosa canoa de Tukohama.

Mas enquanto pescavam, Kitava ficou com fome e secretamente comeu todas as suas iscas de minhocas e vermes. Enojado e nervoso, Tukohama e Valako decidiram usar Kitava como isca. Valako usou seu o osso de sua própria mandíbula como anzol, empalou Kitava nele, e jogou ambos no mar.

Kitava foi até o fundo do mar, mas ao invés dos peixes comerem Kitava, era Kitava que comia todos os peixes que chegavam perto, carne, escamas, tripas e tudo mais.

Quando Tukohama e Valako puxaram um Kitava com a barriga cheia para cima, eles ficaram ainda mais furiosos, e sabiam que Kitava deveria ser punido uma vez mais.

Narrado pelo Escravo Utula
Transcrito por Irwen de Theopolis
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Tukohama, nosso Pai da Guerra, e Valako, Pai da Tormenta, levam Kitava a Hinekora, Mãe da Morte.

Eles a pediram que matasse o ganancioso Kitava, pois certamente sua tribo passaria fome se Kitava continuasse a viver entre eles. Mas Hinekora se negou, pois a morte não ensinaria Kitava a lição que ele precisava aprender.

Ao invés disso, Hinekora açoitou Kitava com um chicote feito de seu próprio cabelo. Para Kitava, cada fio era um igual a um açoite cauterizador, e ele recebeu milhares de açoitadas por toda sua costa na medida em que Hinekora o levava de forma resoluta aos mais profundos cantos do submundo. E lá ela o deixou para sofrer, sem água ou comida, para o resto da eternidade.

E lá Kitava permaneceu, na escuridão da ilha noturna de Hinekora por um tempo além da conta. Lá ele sofreu, esperando o dia em que pudesse retornar para o mundo da luz para satisfazer sua cede escaldante e saciar sua fome voraz.

Narrado pelo Escravo Utula
Transcrito por Irwen de Theopolis
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Este mundo é tedioso e feio, um banquete imperfeito para os olhos, sentimentos e cheios que repudiam e deprimem. Ainda assim, em meio a esta deformidade eu encontrei meu chamado sublime. Esse mundo pode ser abominável, mas até um certo ponto, eu posso ser sua salvadora.

Eu fui agraciada com uma visão especial. Perante a mim está um projeto de perfeição, um tipo de beleza escondida dentro da pele, músculos, tendões e orgãos. Com uma mão temperada e lâmina afiada, eu o reformularei, transformarei e farei este mundo renascer.

Minha obrigação é imensa, algo que irá, de todas as formas, consumir minha vida. Eu não posso descansar! Meu chamado me dá energia. Tal é a maldição e compulsão de um artista.
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Vanja: Você pode se queixar o quanto quiser amor, nós não podemos ficar aqui. Não com todo esse sangue...

Petarus: Para onde você quer ir, Vanja? Nós temos toda nossa vida aqui em Highgate.

Vanja: Não sei... Oeste, talvez? As terras Ezomitas. Eu não me importo, vamos para algum lugar sem água envenenada.

Petarus: Oh, ah Matador de Besta!

Vanja: Bom te ver novamente!

Petarus: Mesmo que você tenha vindo a nós em tempos tão rebeldes...

Vanja: Calma querido, não precisa incomodá-lo com nossos problemas.
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Petarus: Oh, eles não sabem! Ta na sua cara, você não ainda não ouviu as notícias...

Vanja: É a Kira, ela ficou louca!

Petarus: Doidinha de pedra.

Vanja: Ela capturou Oyun...

Petarus: Foi com ela deserto adentro. E, pra piorar...

Vanja: ...Toda Highgate ficou desarranjada. O sangue da Besta está na água!

Petarus: ...Usurpadores estão de olho no trono...

Vanja: E os velhos deuses se ergueram! Se quiser meu conselho, saia de Highgate...

Petarus: ...Ou nos salve...

Vanja: ...Enquanto ainda pode.
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