Lore
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  • Os Kalguur
  • Nós somos dos Kalguur. A nossa existência é passada vasculhando a lama e a sujeira da vida mortal em busca de restos de renome. Alguns o encontram no campo de batalha. Alguns o encontram em serviço. Outros se oferecem para navegar até o limite do mundo conhecido em uma busca impossível. As escolhas que fazemos determinam o que somos e o que nos tornamos ecoa em uma lenda.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Lar"

  • Somos um povo orgulhoso, mas qual que não é? A diferença é que trabalhamos contra as realidades sombrias da vida por meio da aplicação judiciosa de bravura e coragem. A linhagem de uma pessoa carrega consigo uma contagem contínua de renome e realizações. Não fazemos isso por nós mesmos, mas por nossos filhos, se um dia os tivermos. Espero ter algum dia.

    Tujen, o Pechincheiro, "Os Kalguur"

  • As runas em nossa armadura, essencialmente, capturam e se moldam como a luz das estrelas. Parece poético, mas não se engane. Os ferreiros dos Kalguur colocaram essas runas à serviço da matança há muito tempo, assim que descobriram que podiam obrigar flechas a encontrarem seu alvo e as lâminas a morder mais fundo. Os maiores ferreiros tornaram-se conhecidos como artistas e produziram obras de uma genialidade singular. Não havia muitas dessas relíquias, mas não precisava haver.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Runas"

  • O artefato mais poderoso de nossos contos conhecidos foi trazido a este continente pela primeira expedição há milhares de anos. As canções falam sobre ele incinerando o mal, purificando campos contaminados e afastando os mal intencionados. Certamente seria últil uma relíquia como essa agora, nestes tempos difíceis... mas para encontrá-la, teremos que refazer os passos daquelas almas longínquas. Só eles podem nos dizer o destino desconhecido da Chama Triskelion.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "A Chama Triskelion"

  • Os padres dos Kalguur cultuavam sabedoria, não deuses.

    Uniques##Faithguard

  • Nunca ouvi falar dessa coisa de 'deuses' antes de pôr os pés aqui, mas conheço pelo menos um... homem

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Deuses"

  • Colonisation of Wraeclast
  • Era impossível decifrar o verdadeiro significado da profecia, mas ninguém podia negar que havia acontecido. A terra estremeceu, as nuvens noturnas fugiram, as pessoas tremeram e se esconderam, trilhas estelares se arquearam no céu para incendiar nossas florestas onde caíam, e um sol carmesim surgiu no horizonte. Tal era o poder do brilho, que a meia lua ficou cheia e avermelhada.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Presságio I"

  • Algo maravilhoso e terrível tinha acontecido, então o Rei Cadigan III ordenou uma expedição em direção àquele horizonte, liderada por nossos maiores guerreiros e carregando a Chama Triskelion para proteção. Vinculado à Chama por dever, me inscrevi como Primeiro Escriba. Partimos dentro de um mês.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "A Jornada I"

  • A jornada perdida através de mares turbulentos e agitados levou quase duas temporadas, durante as quais raramente víamos o céu através das nuvens negras cercadas por raios carmesim. Não podíamos beber a chuva, nem comer os peixes, até que a Chama limpasse a água e purificasse a carne. Mesmo assim, o sustento era insuficiente. Nossos suprimentos haviam se esgotado e nossos homens estavam famintos quando a terra surgiu à distância.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "A Jornada II"

  • O primeiro pé colocado nesta terra foi esmagado por mandíbulas invisíveis sob a areia. Profecias raramente são claras. Abrimos um caminho terrível pelas dunas, afastando as criaturas da água, apenas para encontrar horrores horríveis cambaleando entre as árvores. Cada passo tinha um custo em sangue.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Chegada I"

  • Na sétima noite, as nuvens sombrias finalmente se separaram por um tempo, e nossas benditas estrelas emergiram. Olroth fincou a Chama Triskelion no centro de nossas fortificações. Ao terminar os rituais para fazer a barreira, ganhamos uma pequena medida de segurança. A partir daí, tudo brotou, como uma flor sob o abraço de uma árvore.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Chegada II"

  • À medida em que os Cavaleiros do Sol adentravam a terra, encontramos os restos de um enorme império que tornou-se rival do de nossa terra natal. Incontáveis corpos estavam carbonizados, mas incontáveis outros se recusavam a descansar. Muitos estavam adornados com joias brilhantes que nos atraíam e chamavam nossa atenção. Essas abominações que ainda andavam muitas vezes traziam as joias dentro de seus próprios membros. Vendo isso, Uhtred declarou esses cristais impuros. Nenhum de nós quis discutir.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Chegada III"

  • É meu dever de honra descobrir o destino de Uhtred e da Ordem do Cálice. Vou trocá-lo por quaisquer relíquias que você encontrar com suas marcas e runas. Eles eram o sacerdócio primário e a ordem religiosa que foi com os navios iniciais para Wraeclast. Eles interpretaram as estrelas e o funcionamento de forças misteriosas, como alquimia, máquinas e runas. Sempre quis entrar para a Ordem. Gosto muito da ideia de passar meus dias isolado em um laboratório fazendo pesquisas.

    Rog, o Negociador, "A Ordem do Cálice"

  • Foram os Cavaleiros do Sol que exploraram as cidades amaldiçoadas dos Vaal. Este diário de bordo era desses primeiros dias, logo depois que eles chegaram a Wraeclast e encontraram aquele império glorioso, brilhante... E cheio de mortos vivos. Não consigo nem imaginar que evento horroroso deve ter sido a morte de uma civilização inteira de uma vez só. Não tenho certeza se quero saber.

    Vamos seguir seus passos, Exilado?

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Convidar ao Refúgio"

  • Vastas montanhas de ouro espalhadas por todo o império morto, muitas vezes guardadas pelos mais perigosos e mais opulentamente vestidos dos imortais. Mesmo em seu estado monstruoso, esses nobres e sacerdotes espreitavam perto dos tesouros, não querendo desistir do que significava mais para eles do que suas próprias vidas. Eles não morreram nas ruas como aqueles que tentaram fugir. Eles haviam trancado e barricado seus templos, selando-se em seus próprios túmulos.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Chegada IV"

  • Os nobres de Utzaal abriram seus próprios caminhos na água e se afogaram propositalmente, não por misericórdia, mas para irritar os saqueadores em potencial. Este tinha sido um império governado por loucos. Seu despeito foi bem sucedido, pois não podíamos drenar as águas mortais. Seus tesouros permaneceriam perdidos para sempre. As outras cidades, no entanto, provaram ser uma fonte lenta e constante de riqueza além do que poderíamos imaginar.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Chegada V"

  • O Rei Cadigan Terceiro considerou esta nova terra e seus tesouros uma recompensa aberta. Os artesãos chegaram primeiro, logo seguidos por navios lotados de mercadores e homens livres. As mulheres e crianças naturalmente vieram junto, e, no terceiro ano, a primeira carta constitutiva da aldeia foi estabelecida. Tudo seria próspero enquanto a Chama Triskelion brilhasse, mas não demorou muito para que fôssemos demais para permanecer totalmente dentro da graça de sua proteção.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Colonização I"

  • Os mercenários da Foice Negra, sob o comando de Vorana, desenvolveram estratégias de defesa e abate que expandiram o território que poderíamos proteger. A distância era a chave. Empunhando bestas e permanecendo atrás de paredes robustas, seus homens podiam ferir horrores um de cada vez, rasgando-os em pedaços até que não se movessem mais. Tivemos a audácia de acreditar que poderíamos dominar este continente abandonado por meios tão simples e mundanos. Mais dez aldeias foram estabelecidas naquele ano.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Colonização II"

  • Ela era uma guerreira temível e irreprimível. O Rei Cadigan Terceiro tentou prender seu serviço à Coroa, mas ela derrubou todos os homens enviados para levá-la. Eventualmente, ele percebeu que ela não podia ser

    Tujen, o Pechincheiro, "Vorana"

  • O comércio começou com os homens das ilhas e das montanhas ao longo de rotas distantes, embora não falássemos nenhum idioma e não conseguíssemos nos entender. Gravei algumas das canções dos homens da ilha para decifrar no futuro e encontrei sobreviventes do império caído entre os homens das montanhas.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Colonização III"

  • No final, os poucos sobreviventes do império caído não carregavam nenhuma das joias que vimos nos mortos-vivos. Quando desenhei a forma de uma gema na terra, surgiu um grande pânico e fomos banidos das montanhas. Ao ouvir isso, o Rei Cadigan o Terceiro baniu oficialmente os cristais, e nenhum foi adquirido ou enviado para a terra natal.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Colonização IV"

  • No momento em que o Rei Cadigan, o Quarto, chegou ao poder na pátria, éramos tantos vilarejos que ficava difícil contar. Dissidentes, párias, facções religiosas e homens perdidos vieram todos para construir novas vidas em uma nova terra, e não desejavam se reportar aos Cavaleiros. Foram esses enclaves remotos que sofreram o primeiro dos novos horrores, muitas vezes em silêncio, sem vontade de admitir para estranhos que estavam enfrentando perigos que não poderiam derrotar por conta própria.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "A Escuridão Descende I"

  • Cada homem ou mulher que caía na periferia se tornava outra criatura morta-viva à espreita na noite. A maldição da terra não foi eliminada pela Chama Triskelion, apenas mantida sob controle. As mortes de nosso povo fortaleceram a maldição.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "A Escuridão Descende II"

  • Os místicos da natureza de Medved anunciaram que encontraram um sopro ou vapor que deixou um homem após sua morte, visível apenas quando aquele homem morreu perto de uma das joias proibidas, e apenas quando o vapor foi atraído por ela. Medved declarou que todos os homens deveriam possuir alguma essência ainda não compreendida. Por isso, Uhtred o declarou um blasfemador e estava decidido a banir sua ordem para a periferia. Medved pagou uma grande quantia para evitar esse exílio e o assunto foi resolvido.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "A Escuridão Descende III"

  • Dos quatro grandes heróis, Medved foi o mais misterioso. Sua natureza mística mantinha muitos santuários protegidos na selva. Mesmo que ele tenha perdido seus sentidos graças à escuridão de Wraeclast, ele ainda pode ter usado aqueles paraísos para fins malignos. Os detalhes deste diário de bordo podem nos levar ao local suspeito. Depende de você, Exilado.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Convidar ao Refúgio"

  • É uma questão de honra descobrir o destino de Medved e dos Druidas do Círculo Quebrado. Eles acreditavam que podiam ver o futuro examinando o passado. Hipoteticamente, esse é um poder que eu gostaria muito de ter, por razões de sorte e lucro... mas não tenho certeza se quero que seja verdade. Se Medved e seus místicos da natureza estavam certos e o tempo realmente é um círculo, não estaríamos todos condenados a repetir nossas vidas indefinidamente pela eternidade? Se isso for verdade, então não há sorte. Sem sorte, sem vontade humana. Toda a vida é apenas uma encenação que se repete continuamente. Acho que não gosto dessa ideia.

    Gwennen, a Apostadora, "Druidas do Círculo Quebrado"

  • No inverno daquele ano, caravanas e corredores enviados para as periferias não voltaram mais. Olroth levou os Cavaleiros do Sol através das florestas e colinas frias para procurá-los. Descobriu-se que muitos dos homens das periferias haviam sido mortos e muitos outros foram assediados por horrores nunca antes vistos.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "A Escuridão Descende IV"

  • Olroth e seus cavaleiros evacuaram as periferias e incendiaram as florestas de lá. Dos rios do sul às areias do norte, uma vasta linha de chamas queimava. Ninguém quis falar sobre o motivo dessa ação drástica. Após seu retorno, Olroth expandiu a influência da Chama Triskelion, embora a barreira da luz das estrelas fosse muito mais fraca em um território tão vasto. Era preciso proteger as aldeias. Olroth, o Valente, frequentemente se recolhia à reclusão e tornou-se conhecido como Olroth, o Sinistro.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "A Escuridão Descente V"

  • Que primavera decadente! No anoitecer da lua, o Demônio dos Olhos Vazios levou outro de nós. Esta era uma jovem mulher preparada para começar o treinamento de guerreiro em sua Segunda Passagem. Muitos foram derrotados pelos horrores desta maldita terra nos primeiros dias, mas eu acreditava que havíamos dominado a escuridão com nossos rituais de purificação.

    Eu estava errado. Cultivar alimentos não envenenados não é o mesmo que garantir a segurança contra os andarilhos da noite. É como se a própria terra estivesse aprendendo com nossas vitórias, modificando as criaturas de maneiras que subvertia nossas defesas.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Diário de Orloth I"

  • Uma nova tática de guerra foi elaborada por Medved e seus místicos da natureza, uma estratégia anteriormente proibida por suas crenças. Ele observou a capacidade dos horrores aqui de crescer e mudar rapidamente e sugeriu que nosso erro estava na incompletude de nossa tarefa.

    Quando abatemos todos, exceto os mais resistentes dos distorcidos Vorniculia, os que permaneceram geraram mais de sua laia com letalidade herdada. Para garantir uma verdadeira vitória e proteger nossas cidades florescentes, deveríamos eliminar a existência de raças inteiras. Deveríamos amputar um pedaço da natureza inteiramente. Qualquer coisa a menos só serviria para apertar ainda mais o torno da desgraça.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Diário de Orloth II"

  • Os Vorniculia estão todos mortos e não mancharão mais esta terra com seus venenos nocivos. Existem incontáveis outros andarilhos noturnos à espreita nas sombras desta terra amaldiçoada, mas uma pequena vitória ainda é uma vitória. A habilidade de meus cavaleiros e dos homens de Vorana era grande o suficiente para que nenhuma vida fosse perdida na queima da floresta e da charneca. Não há motivo para lamentar este dia raro.

    Meus pensamentos se voltam para meu dever inacabado. O Demônio de Olhos Vazios é o único de sua espécie que já vi. Devo garantir que também desaparece deste mundo ao comando da tocha e da lâmina.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Diário de Orloth III"

  • Metade dos Cavaleiros do Sol estava espalhada pelas colinas e trilhas na caça ao Demônio de Olhos Vazios. Eu acertei um golpe direto com minha espada contra seu pescoço, mas a ferida não sangrou. Não era uma coisa viva. Ele se deliciava com seus incontáveis dentes enormes, não para sobreviver comendo, mas para desfrutar dos gritos de suas vítimas. Eu vi isso nos vazios gêmeos de seu rosto apodrecido. Ele... sorriu para mim... ao morder meu escudo e quebrá-lo em duas partes.

    A chama mortal não encontrou nenhum ponto de apoio. O armamento mortal não tirou sangue. Fui levado a considerar o proibido. Medved e seus místicos da natureza deixaram de lado sua virtude primária para tornar possível a sobrevivência aqui, e agora devia fazer o mesmo. Os homens da montanha nos alertaram contra as joias do poder, mas eu acreditava que não havia escolha...

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Diário de Orloth IV"

  • Divertido! Apaixonante! Viajei noite adentro sozinho, uma gema proibida incrustada no punho da minha espada anteriormente inútil. Desta vez, voltei com a cabeça do Demônio, que ainda sorria na morte final, morte agora que eu conquistara. A gema brilhou com a luz da minha fúria, lançando um raio de luz das estrelas que transformou um corte perdido em um golpe mortal e cortante.

    Estávamos sendo tolos em negar esse poder. Muitos de nosso povo sofreram por esse erro. Quando o brilho da manhã atingisse o topo das árvores, iria comandar os Cavaleiros do Sol sobreviventes para procurarem mais joias proibidas. Era hora de conquistar esta terra e torná-la segura para sempre.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Diário de Orloth V"

  • No verão em que os Cavaleiros do Sol começaram a afixar as joias proibidas em suas armas e armaduras, Medved dos Druidas do Círculo foi para o meio do povo. "O futuro-passado ficou nublado. Poços de vidência nesta terra muitas vezes permanecem manchados com névoa carmesim, mas isso é algo novo. Na noite em que Olroth partiu sozinho, eu não pude mais ver o passado. Portanto, o futuro é desconhecido." Posteriormente, sua ordem tornou-se conhecida como Druidas do Círculo Quebrado.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Círculo Quebrado I"

  • Uma mulher encapuzada falou com Medved na praça, sob a lança que segurava a cabeça do Demônio de Olhos Vazios. "Você perdeu sua fé, então, Alto Druida?" "

    Medved respondeu: " Um homem que não estuda o passado não pode escapar de repeti-lo, e um homem que não pode estudar o passado não tem futuro. O Círculo foi Quebrado."

    A mulher então levantou seu capuz e se revelou como Vorana, líder dos Foices Negras. Ela respondeu: "Pegue as armas, então, e vamos lutar para atravessar a lacuna entre o passado e o futuro."

    Medved aceitou de presente dois machados e começou a treinar sua ordem para a batalha. Os dois machados tinham joias fixadas ao longo das alças, que ofereciam um poder tremendo.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Círculo Quebrado II"

  • Os Druidas do Círculo Quebrado e os mercenários da Foice Negra reuniram suas forças perto das periferias, ajudando os Cavaleiros do Sol, que haviam perdido metade de seu número na caça ao Demônio de Olhos Vazios. A barreira da luz das estrelas estava estendida e fraca, mas os guerreiros recém-empoderados usavam o poder das joias para manter os horrores noturnos à distância. Um impasse mantido por várias estações, durante o qual muitos grandes heróis ganharam destaque por seus feitos. Annest, filha de Medved e Vorana, foi enviada de volta à terra natal para ser criada em segurança. O filho de Olroth, se aproximando de sua Primeira Passagem, foi com ela como seu guardião.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Círculo Quebrado III"

  • O medo foi arrebatador quando o impensável aconteceu: um líder surgiu entre os horrores distorcidos, capaz de ações e direção inteligentes. As criaturas começaram a atacar onde a barreira da luz das estrelas era mais fraca ou onde as patrulhas não cruzaram. Possuído por algum pensamento horrível que ele não compartilhou, Medved enviou um mensageiro para a escuridão. O mensageiro foi autorizado a voltar vivo com um pergaminho. As palavras escritas nele pareciam confirmar os temores de Medved, e ele viajou noite adentro para desafiar o novo líder do inimigo. Ele não voltou.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Círculo Quebrado IV"

  • Os sacerdotes tinham olhos e ouvidos em todos os lugares na época do desaparecimento de Medved. O Alto Sacerdote Uhtred suspeitava de traição e mantinha os iniciados observando silenciosamente as idas e vindas de outros líderes. Eles descobriram que, após cada dia gasto lutando incansavelmente até a exaustão total, Olroth, o Sinistro, voltava para sua reclusão. Então, depois de algum tempo, ele saía por outra porta, escapulindo noite adentro sem ser observado. Nessas excursões, seus olhos ficavam fechados, como se ele estivesse dormindo.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Sacerdócio I"

  • Eu me tornei a escuridão...

  • Uhtred e seus padres tinham seus próprios objetivos secretos. É difícil decifrar diários de bordo com textos altamente religiosos que podem nem ser verdadeiros. Sem críticas à religião, só às suas escolhas bombásticas de palavras. Tudo é 'puro' e 'estrelado' e 'reluzente'. Faz com que seja bem frustrante a montagem de uma trilha. Há pelo menos um local da Ordem do Cálice mencionado. O que devemos perseguir, Exilado?

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Convidar ao Refúgio"

  • Uhtred fez muitos planos tortuosos, durante os quais enviou seu filho Owen para a terra natal para evitar retaliação. Uma semana depois da colheita, no frio da noite, uma dúzia de padres esperava Olroth do lado de fora de sua fortaleza. Eles usaram adagas do sacramento para apunhalar Olroth em seu estado de sonambulismo. Ele foi ferido setenta e uma vezes e caiu. Vorana entrou como um vento negro e removeu as cabeças dos doze em um golpe.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Sacerdócio II"

  • Olroth foi colocado sobre um esquife e acompanhado de remédios, bandagens e ervas. O povo clamava pelo sangue do sacerdócio, mas Uhtred alegou não ter conhecimento desses doze traidores. O maior líder do povo estava à beira da morte. Eles o envolveram em vidro para evitar que seu fôlego escapasse.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Sacerdócio III"

  • Uma mulher encapuzada falou com Uhtred na praça, sob a lança que segurava a cabeça do Demônio de Olhos Vazios. "Por que você acha que seus sacerdotes atacaram Olroth?"

    Uhtred respondeu: "Por que você acha que Olroth estava se escondendo na escuridão? Ele é o novo líder dos horrores distorcidos. De dia, ele luta por nós, e à noite, por eles."

    A mulher então levantou seu capuz e se revelou como Vorana, líder dos Foices Negras. Ela respondeu: "Por estas palavras, eu deveria matá-lo bem aqui."

    Com uma foice na garganta, Uhtred respondeu: "Mate-me em uma semana, se desejar. Se o inimigo se tornar desorganizado e apático enquanto Olroth está no vidro, então você saberá a verdade de minhas palavras."

    Vorana prometeu, " Eu irei alimentá-lo para a cabeça do Demônio de Olhos Vazios, aqui, se você estiver errado."

    Então ela partiu. O inimigo não ficou desorganizado ou apático naquela semana, e Uhtred se escondeu em um antigo local de poder.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Sacerdócio IV"

  • Na semana em que Vorana fez seu juramento, um novo líder entre os horrores surgiu. Ele empunhava dois machados e buscava os heróis que se destacavam, desafiando-os para o combate pessoal. Ele matou quarenta e dois, um a cada noite. Quando Vorana enfrentou esta abominação, ela entendeu que era seu amado Medved, mas não podia acreditar. Ela ordenou uma retirada total e se recusou a responder ao desafio. Duas aldeias foram destruídas.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Último a Cair I"

  • Compreendendo que Uhtred estava certo ao falar mal dos grandes homens, ela enviou um mensageiro para falar com ele. Um plano foi elaborado para invocar a Chama Triskelion e afastar a barreira de luz das estrelas. Ele poderia proteger com segurança algumas aldeias completas, ao invés de toda a região, porém fracamente. Todas as pessoas sobreviventes foram evacuadas para as terras centrais, e Vorana encontrou os rituais apropriados no diário de Olroth para ajustar a Chama. E isto, ela enviou a Uhtred por um mensageiro.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Último a Cair II"

  • As aldeias centrais estavam lotadas, e os guerreiros sitiados dos Cavaleiros do Sol, dos Foices Negras e do Círculo Quebrado haviam recuado. A barreira de luz das estrelas não recuou. Em vez disso, ela desapareceu. Com pressa, Vorana foi para o altar da Chama de Triskelion, mas descobriu que estava desaparecida. Os navios no porto foram todos queimados e afundados também, exceto um, que havia partido.

    Para o povo, ela gritou: "Uhtred, o Traidor, pegou a Chama!"

    As pessoas choraram em desespero enquanto os horrores se aproximavam de todos os lados. Sem a barreira de luz das estrelas, não havia proteção. As aldeias centrais tornaram-se uma fortaleza de túmulos, defendida por muro e por ferro, mas inscapável. Muitos de nós recuamos para o local de descanso de Olroth, apenas para descobrir sua caixa de vidro estilhaçada. Ele se levantou, e queríamos acreditar que ele estava no escuro lutando para nos salvar, não importa o que Uhtred, o Traidor, teria afirmado.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Último a Cair III"

  • Vorana enviou mensageiros para os homens da ilha e para os homens das montanhas em busca de ajuda, mas seu destino era desconhecido. Os defensores eram valentes, mas o novo alimento não podia ser purificado sem a Chama. A fome se instalou e as estações se recusaram a retardar sua passagem. Magra e definhando, Vorana percebeu que esperar significava morte. Ela sabia que havia uma maneira de aumentar seu poder, então ela realizou o ritual proibido e colocou joias dentro de sua própria carne.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Último a Cair IV"

  • Ela se levantou, então, e saiu das paredes, colhendo morte entre os horrores noturnos com cada grande balanço de suas foices. Eles não podiam resistir ao seu poder. Ela nos chamou, "Eu não vou descansar até que todas as abominações estejam mortas!"

    Alguns entre nós acreditam que ela pode matar pessoalmente todos os monstros desta terra abandonada. Outros não são tão idealistas. Se Vorana não retornar, ainda há uma saída, uma que não ousamos arriscar antes, escondida sob a terra e mais velha que os homens mais velhos... Devemos manter viva a esperança. Este não é o fim de nosso povo nesta terra. A noite cai, mas vai amanhecer.

    Dannig, Guerreiro Poeta, "O Último a Cair V"

  • Nos últimos dias da história de nosso povo aqui, o Primeiro Escriba fugiu com os sobreviventes restantes em uma tentativa desesperada de escapar da condenação que se aproximava. Este é seu diário de bordo, Exilado! Aparentemente, a Ordem do Cálice encontrou algo... algum artefato desconhecido... tudo o que ele sabia era que mesmo os homens mais velhos reconheceram seu poder e construíram um santuário ao redor dele.

    Foi para aquele santuário que Uhtred fugiu para escapar da ira de Vorana. Os sobreviventes esperavam encontrá-lo lá, mas a escrita para um pouco antes do destino. Devemos refazer seus passos?

    Dannig, Guerreiro Poeta, "Convidar ao Refúgio"

  • De acordo com o que você descobriu, enquanto Vorana lutava até o fim, o resto do nosso povo aqui em Wraeclast tentou escapar por algum antigo local de poder. Uhtred estava lá esperando por eles... e agora sabemos o que aconteceu. Ele também sucumbiu à loucura da corrupção. Ele deve ter matado todos eles na entrada, embora eu espere que alguns tenham passado por ele e escapado.

    A questão que permanece comigo, no entanto: foi Uhtred quem primeiramente declarou as joias como impuras. Ele nunca as usou, pelos relatos que encontramos. Como, então, ele enlouqueceu? O que ele testemunhou que quebrou sua mente?

    Tujen, o Pechincheiro, "A Derrota de Uhtred"

  • Eles construíram um templo... Ao redor do espelho...

  • Abaixo da terra... Para se esconderem do céu escuro...

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The Kalguur


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