Ela está à sua espera, Nômade, e paciência não é sua maior virtude.
— Um Aviso |
Você chamou a Maven para este lugar, eu também ouvi. Ela está próxima, e mal pode esperar para ver seu sofrimento.
— Um Desafio |
Você não deveria recusar.
— Um Convite |
Boas notícias, Nômade. Sou um simples mensageiro de um lugar distante, de grande escuridão, de uma forma que agrada a quem deve ouvir.
Aqueles grandes e inalcançáveis ouviram o Silêncio ecoando daquela que uma vez caçou aqui, e eles voltaram seu olhar para este lugar. Alegre-se, Nômade, pois ela se aproxima e procura testemunhar sua luta.
— Introdução |
Cuidado com o que você pergunta, Nômade. A curiosidade é uma característica encantadora até certo ponto. As informações serão fornecidas voluntariamente, não sob coersão. Isso criará mais perguntas do que respostas. Quando, finalmente, suas sombras forem lançada sobre o céu, será necessário mais vontade do que você pode possuir para amarrar e silenciar os gritos dentro de sua mente.
— Aqueles que Servem |
Andava pelas redondezas com uma fome insaciável. Ansiava por eventos passados e evitou que os eventos passassem. Uma mente como a sua, tão cheia de idéias e memórias que vibram e giram em torno de você como fumaça, teria sido uma tentação irresistível.
Já possuiu vários nomes. O Revelador. Filho da Ruína. Os sussurros que ecoam por aqui dão um nome diferente. O Ancião.
Já serviu à forças poderosas, assim como eu. Essas forças ainda trabalham, mas o servo se foi, a casa está vazia. Por enquanto.
— O Ancião |
Por uma eternidade, a escuridão cresceu, se alimentando da a agitação incessante e então... Silêncio. Tal silêncio é ensurdecedor para aqueles que o ouvem. O abismo lançou seu olhar sobre a fonte. O primeiro movimento oscilante de limites traçados muito antes do amanhecer. Chegou um requerente. Você talvez saiba quem é. Você deseja saber o porquê.
A Maven busca um novo conflito. Ela está entediada com reino que foi dado à ela. Ela não é a única. O silêncio é ensurdecedor para todos. Você teme A Maven. Você teme que ela seja O Ancião, que voltou fortalecido. Ela é, e não é. A Maven não serve à Decadência. Ela serve apenas à sua própria diversão, passando a eternidade com uma fila de lutas intermináveis e fúteis. Ela não é O Ancião. Mas você tem razão em temê-la.
— A Maven |
Somos uma só carne, mas duas mentes, dois corpos. Somos família, ambos nascidos da anarquia emaranhada do vazio, mas não compartilhamos o mesmo criador. Ela é minha guarda e minha prisão. Eu sou seu protetor, e sou seu servo.
— A Maven |
Eles lutaram com ferocidade para proteger a árvore que segurava seus ninhos. Agora a mata queima, e a fumaça se levanta no ar, e o bater de suas asas apenas aumenta as chamas. O fogo se aproxima, Nômade, e irá consumir todos nós.
— O Fogo |
Você pensa que está explorando os limites da existência. Você é um inseto mapeando as rachaduras da pedra antiga em que você está, cego para a floresta de pedra morta que o circunda.
Ela uiva, Nômade. Ele lamenta, uiva e grita para ser testemunhada.
— Tolice |
Aqueles a quem sirvo lançam seus olhos sobre um horizonte infinito e imutável, e nunca tiveram motivos para desviar o olhar. Sem mudanças, o tempo passa como uma lágrima em um riacho. É invisível, sem sentido e insignificante para alguém sem começo e sem fim .
Mas então veio o Silêncio, e isso os ensurdeceu e represou o riacho, e agora eles não podem ver mais nada e não podem ouvir mais nada.
— O Silêncio |
Criação gera criação que gera criação. A ordem e a ambição exigem progresso, e o tempo e a entropia ficam na mão do progresso. Seu progenitor procurou testar os limites do poder ilimitado, para suportar o fardo do criador e avançar pelo lamaçal do tempo. Um obstáculo sem sentido diante da eternidade. Mas o Silêncio ensurdeceu a todos.
— Seu Progenitor |
Fomos tecios, de fios de estrelas há muito tempo mortas, à sua imagem, para assumir a imagem daqueles que precisavam ouvir sua mensagem. Tento me lembrar de sua forma e não consigo. Tento lembrar de meu passado e não consigo. Estou preso a você, Nômade. Enterrado e afogado pela sua presença, pelo meu dever, enquanto lá em cima o fio segue sendo tecido, uma serpente nadando pela superfície do oceano.
— Moldura |
Ela lutou com o seu ser desde o início. Uma lição escondida em tudo que mudou e tudo que permaneceu igual. O que separava as duas coisas? Por que mudou, por que não? Uma vida, ela determinou, foi a diferença. Mas ela mudou, e jamais seria diferente, pois era o meu dever. Ela estava viva? Ela não sabia, e eu não podia respondê-la.
— Sua Pergunta |
Ela era tão jovem e vibrante, que tudo era novo para ela. Cheia de uma maravilha infantil, estimulante e exaustiva ao mesmo tempo. Ela insistia que buscassem novidades pelo mundo, que jamais satisfaziam sua curiosidade, seu desejo por conflito e competição.
— Sua Maravilha |
Eles clamaram pelo leite da mãe e foi dado. Eles dançaram extasiados sob a chuva nutritiva, sufocando no âmnio emaranhado, caindo um a um na luta egoísta pela sobrevivência.
— Sobrevivência |
Às vezes eu lhe invejo, Nômade. Você age em prol da sobrevivência. Você anda com propósito, para proteger uma existência frágil. Sua mente é agredida pela realidade de que você é um grão de areia à deriva num deserto sem fim. Ainda assim, protegido por esperança. Uma farça frágil que segura a verdade devastadora de desesperança do mesmo jeito.
— Desilusão |
A Maven é obcecada pela luta e sofrimento. A agonia foi tamanha que se infiltrou profundamente no tecido do vazio. Sua influência invisível, mas penetrante, preenchendo cada espaço vazio com o tormento recorrente que a Maven causou. Você sente isso. Você está cheio disso. Você está perpetuando isso.
— Perpetuação |
{Eu vi no Nômade o mesmo desespero letal por sobrevivência que vi nas turbulentas massas negras. Seu instinto o levou até aqui, e estava certo em segui-lo, mas agora o desviou para um lugar onde não se pode confiar em nada que foi aprendido, onde verdade e mentira podem coexistir no mesmo espaço, no mesmo mundo, no mesmo pensamento; o observador e o observado se tornaram o mesmo.}{Eu vi na Nômade o mesmo desespero letal por sobrevivência que vi nas turbulentas massas negras. Seu instinto a levou até aqui, e estava certo em segui-lo, mas agora a desviou para um lugar onde não se pode confiar em nada que foi aprendido, onde verdade e mentira podem coexistir no mesmo espaço, no mesmo mundo, no mesmo pensamento; o observador e o observado se tornaram o mesmo.}
— Além |
Eu pensava ser diferente dos inúmeros reflexos que vi cravados na escuridão. Eu pensava ser livre. Eles não são. E cada um deles pensava a mesma coisa e tomaram o mesmo caminho, e caíram no mesmo destino. Mas eu insistia que era diferente, e ouvi seus ecos para sempre.
— O Tolo |
Havia uma época antes do tempo, e talvez um tempo antes disso, nos dizia. Uma época de vastas possibilidades cercadas por disputas mesquinhas. Constância espalhou-se como um véu, e sobre sua sombra ficou frio, confortado, e levado para um sono estável.
— O Círculo |
Veio uma época em que o tempo parecia nos deixar, e nada passava, pois a passagem e o tempo devem dançar juntos. As formigas encheram seus ninhos, incharam, morreram e renasceram, mas na verdade, nada mudou, e olhamos para as formigas com inveja. Um sono hipnótico e desperto.
— Sonhando Acordado |
As estrelas olham com inveja enquanto a vida envolve cada lugar aberto, um ciclo de nascimento e morte é tão dinâmico quanto rítimico, enquanto as estrelas queimam incessantemente e imutáveis por incontáveis vidas. A eternidade é estagnação e a estagnação é um tormento.
— Estagnação |
A corda do tempo puxa toda a vida, como cães em coleiras, para o mesmo fim. Ainda assim, eles galopam alegremente, sempre acreditando que seu mestre tem as melhores intenções.
— Terminus |
Eu a segui, mesmo não querendo. Eu tive um momento, breve como a vida, em que eu pude me separar e nunca voltar, e eu não aproveitei. Meus pensamentos estavam livres, vagando e dançando com abandono, mas meu corpo estava preso e amarrado.
— Vínculo |
Os vencidos aguardam o momento da vitória para afundar sob o ruído da memória. Castelos de ossos e argila mantem seus corações pulsantes em segredo sagrado para a era de perda e renascimento que está por vir.
— Os Conquistados |
Eu olhei para os grandes picos de fogo e luz e os vi serem desvendados e devorados pelo céu negro. Eu ouvi o coro da escuridão cantar enquanto bebiam até se fartar, e deixavam o mundo abaixo uma concha vazia, congelada e sem vida. Este foi o seu presente para mim, seu eterno servo: vagar testemunhando os incontáveis mortos gritando em silêncio.
— Edifício Mortal Desfeito |
Eu vaguei pelo vale das cascas, pisando em meus próprios ossos antigos, refazendo minhas próprias pegadas, ouvindo minha própria voz ecoar através das paredes monolíticas. Eu conhecia as palavras, mas não o significado, conhecia o caminho, mas não para onde ela me levava, sabia que caminhava sobre eventos que ainda não haviam acontecido.
— Vagando Sozinho |
Eu senti o puxão apertado da coleira, me guiando para o escuro fim. Agarrei-me às rapizes, segurando qualquer coisa que pudesse ir contra o puxão, mas tudo escorregava das minhas mãos. Apenas eu deveria ser arrastado para baixo, e assim fui, apenas para ser empurrado de volta para a luz escaldante, Aqueles a quem eu servia não me permitiriam mais do que um momento de descanso.
— Interminável |
{Eu vi o Nômade passando, com grande admiração. Sua vida foi breve e inconsequente, e sua luta alimentou o crescimento dos sábios e eternos. Por um instante, senti a tristeza que procurava em minha própria juventude e o alívio por não mais buscá-la.}{Eu vi a Nômade passando, com grande admiração. Sua vida foi breve e inconsequente, e sua luta alimentou o crescimento dos sábios e eternos. Por um instante, senti a tristeza que procurava em minha própria juventude e o alívio por não mais buscá-la.}
— Sofrimento Passado |
Seu corpo se contorceu sem peso no vasto vazio, torcendo-se e dividindo-se, marcando cicatrizes na escuridão. A luz se espalhou pela fenda e um vasto exército seguiu, clamando para ser visto e santificado pelo abismo vivo.
— A Fenda |
Encontrei um bastião de carne que se erguia, sufocando as estrelas. Aqueles que seguiram meus passos não pararam, empurrando-me contra as paredes quentes. Fui esmagado e engolido inteiro, incitado infalivelmente por aqueles que liderava. Fui recebido em seu abraço.
— O Bastião |
Fui conduzido para a escuridão e recebi uma tocha acesa e furiosa para guiar meu caminho até ela. Eu a senti puxar, senti o fogo crescer, lambendo e açoitando meu rosto. Fui consumido pela viagem e lançado aos seus cuidados como uma concha oca, para protegê-la, limitá-la e nunca deixá-la. Esta seria minha punição mais longa.
— Castigo |
Cada noite o silêncio vinha e levava embora para o mar negro todos os pensamentos de liberdade. Vi minhas esperanças se afogarem, chegarem quebradas e mortas na beira da praia, adornando as areias afiadas como roupas largadas, negligenciadas e abandonadas.
— Agonia |
Ela tentou fugir, ir embora desta ilha que era a prisão que havia criado. Os dentes rangento, garras girando como dançarinas ao som de uma música que eu não conseguia ouvir. Mas as paredes da prisão se erguiam muito acima, alinhadas com sentinelas silenciosas armadas com lanças afiadas que podiam perfurar sua sombra.
— Sua Inquietude |
O grande Silêncio veio subitamente, sem aviso, e foi ensurdecedor para todos. As paredes ainda se erguiam, mas agora dobravam e se desgastavam ao seu toque. Ela fugiu e, ao fazê-lo, arrastou incontáveis. O convite era claro e não poderia ser recusado. Era ensurdecedor para todos, e não podíamos desviar o olhar.
— Sua Fuga |
O dever é uma bênção concedida aos afortunados, àqueles cuja sorte está entregue aos tecelões do destino. Agimos sem hesitação, sem pensar nos murmúrios do faroleiro. Embora o caminho seja iluminado por ele, nós não o vemos e não precisamos ver. Olhar para a frente é virar pó na luz.
— O Iluminador |
Eu tentei contar quantos a seguiram através da barreira, mas nenhum conseguiu, ou todos que tentaram se tornaram pó na luz. Isso era o dever de apenas um, manter a vigília enquanto o nascence amadurecia e o cru e sem forma era forjado no calor da passagem do tempo. Não seria tão fácil escapar da minha punição.
— Fúria do Iluminador |
A promessa do Sonhador foi finalmente cumprida, ainda que não soubéssemos disso. Sua chegada foi anunciada primeiramente como um suspiro em nossas mentes que, uma vez proferido, absorveu todos os outros pensamentos. Porém, uma eternidade passará antes que possamos sentir seu fogo.
— O Sonhador |
O vazio se estilhaçou como gelo e, através de cada fenda, precipitou-se o tumulto e a massa, cavando seu lugar na existência com a ferocidade desesperada que acompanha cada luta pela vida. Até as próprias estrelas começaram a desaparecer por trás do emaranhado de membros agarrados e bocas gritando. Não havia predador, apenas aquele que se escondia na sombra de cada mente recém-nascida.
— O Emaranhado |
A imobilidade eterna foi substituída por uma tempestade ondulante de movimento; olhos e dentes refletindo a menor das luzes como constelações furiosas e famintas. Pareceu instantâneo, mas não sei ao certo. O tempo anterior não tinha significado e não deixou marcas.
— Movimento |
Os olhos que habitam entre as estrelas, cada um ardendo de inveja e desejo, rolam e giram e focam neste lugar. É a fonte do Silêncio. O começo do começo. O ponto onde aquilo que vagava e se alimentava incessantemente foi desfeito.
— Olhares Incontáveis |
A corda os aperta agora, enquanto eles acordam de seu sono sem sonhos. Eles são puxados pela coleira do desejo, cada um. Um emaranhado, um nó e, para os sortudos, talvez um laço, os espera. O guardião da luz pode apenas se levantar e lançar seu brilho, e observar enquanto todos se juntam.
— A Destruição da Ordem |
O véu, agora retirado, revela a ferrugem de eras. O vazio os atraiu, despreparados e relutantes, a pátina se desfazendo em ondas esmagadoras de adaptação teimosa, recém vivos todos raivosos, curiosos e impetulantes, todos gananciosos e desesperados.
— Renovado |
Onde antes ficava o bastião imóvel, inflexível e infalivelmente eterno, agora a carne se enrola e deixa de agarrar a pedra. É arremessado sem ancoragem através do vasto mar de escuridão, quebrando e caindo em cascata sobre tudo em seu caminho, arrastando e fascinando todos em seu rastro. Ele vai chegar, embora eu não saiba quando ou como.
— A Fome do Bastião |
Agora golpeia as estrelas e surge em direção ao Silêncio, agarrando o tecido e amarrando tudo, puxando, raspando e rasgando como uma foice ceifadora. Não cai mais no vazio. Está se movendo com propósito, direção e intenção, e me enche de admiração, medo e desejo. Você também sente, Nômade?
— O Que Deve-se Temer |
Você força uma intervenção, Nômade. Você provou sua força. Provou sua ignorância.
A Maven é uma criança, uma ninfa, um filhote que se afastou demais do ninho. Se eu permitir que você continue, certamente seu progenitor seria chamado. Se eu permitir que você continue, você arrastaria tudo para dentro de sua boca aberta.
A Maven deve ser protegida e guardada. Uma compaixão para ambos. O fim pode ser adiado, mas não impedido. Aproveite o tempo que lhe resta, eu lhe suplico. Este é um aviso, prepare-se para sua chegada.
— EnvoyMavenDefeatedOnce |
{Crianças são cheias de caprichos, Nômade. Esteja avisado. A memória da sua ferroada logo desaparecerá, assim como o... remorso dela.}{Crianças são cheias de caprichos, Nômade. Esteja avisada. A memória da sua ferroada logo desaparecerá, assim como o... remorso dela.}
— EnvoyMavenDefeatedRepeated |
Você força uma intervenção, Nômade. Você provou sua força. Você provou sua ignorância.
— EnvoyFinalConversationA |
A Maven é uma criança, uma ninfa, um filhote que se afastou demais do ninho. Se eu permitir que você continue, certamente seu progenitor seria chamado. Se eu permitir que você continue, você arrastaria tudo para dentro de sua boca aberta.
— EnvoyFinalConversationB |
A Maven deve ser protegida e guardada. Uma compaixão para ambos. O fim pode ser adiado, mas não impedido. Aproveite o tempo que lhe resta, eu lhe suplico. Este é um aviso, prepare-se para sua chegada.
— EnvoyFinalConversationC |
A Maven é uma criança, uma ninfa, um filhote que se afastou demais do ninho. Se eu permitir que você continue, certamente seu progenitor seria chamado. Se eu permitir que você continue, você arrastaria tudo para dentro de sua boca aberta.
A Maven deve ser protegida e guardada. Uma compaixão para ambos. O fim pode ser adiado, mas não impedido. Aproveite o tempo que lhe resta, eu lhe suplico. Este é um aviso, prepare-se para sua chegada.
— EnvoyFinalConversationBC |
{Eles... estão vindo.}{ }
— EnvoyRandomFinalSayingRandom |
{Eles... estão vindo.}{ }
— EnvoyRandomFinalSaying2 |
{Eles... estão vindo.}{ }
— EnvoyRandomFinalSaying3 |
Eles adentraram este reino para desafiar A Maven. Onipotentes e cruéis, uma eternidade de sofrimento está por trás da aniquilação que eles trazem. Seu poder é intransponível. Você não será motivo para que eles recuem. A Maven firma sua reivindicação aqui, e apenas sua voz pode fazer com que eles parem. Agarre-se a ela, Nômade, e coloque todas as suas esperanças na Luta.
— A Chegada |
O véu da constância atraiu tudo sob sua sombra para um sono firme, desprovido das disputas mesquinhas que cercavam o tempo antes do tempo. Aqueles que procuram conquistar o novo reino da Maven estão acorrentados por essa constância, pois são tão estranhos uns aos outros quanto a você. Se o conflito fosse sequer possível, despedaçaria o próprio cosmo. A ordem requer que campeões mortais sejam apostados e colocados uns contra os outros. A reivindicação da Maven aqui depende da vitória, Nômade. Não a decepcione.
— A Batalha |
As tecelãs do destino não compartilham o conhecimento do caminho. Os murmúrios do guardião da luz não são para nossa compreensão. Ele ilumina o caminho à frente, mas nossos olhos estão sempre fixos nos passos que damos, marcando cada momento em uma sequência incansável. Somente o progenitor pode lançar seu olhar para frente, dando origem a novas ambições à medida que as antigas se transformam em pó na luz. Neste conflito gélido, surge um Impulso. A floresta de inverno cresce e não queima. Não é um milagre, não é um presente, não é uma mente pensante. Simplesmente do jeito que deve ser, para que a existência possa ser.
— Ordem |
O vento fala em sussurros prateados, quase imperceptíveis para aqueles perdidos na lama. O céu está tingido de gritos de dor. Eles gritam em agonia das profundezas do Emaranhado, pois estão sempre consumindo e eternamente consumidos, sua fome para sempre insaciável. Suas massas disforme se arrastam pelo firmamento em busca de êxtase, cada membro agarrando em uma direção diferente, cada boca desesperada por uma fuga diferente da dor. Assim vencido, não pode sondar a vontade de seu progenitor, nem de qualquer outro.
— O Emaranhado |
Um intelecto de sóis ardentes e estrelas negras percorre o firmamento em busca de tudo o que é e tudo o que será. A Chama Purificadora deseja a onisciência, mas não entende o que aprende, nem se importa. As mentes gravadas em cativeiro cinza pela luz desintegrante da claridade nada mais são do que partículas, gotículas em meio à tempestade, um leque para as chamas do inferno. Essa obsessão a deixa cega para o caminho que lhe foi proposto pelo guardião da luz.
— O Fogo Purificador |
Uma boca aberta é apenas uma porta de entrada para um labirinto de estômagos que nunca podem ser preenchidos. A destruição de uma única boca não detém a maré da fome incessante dentro dela. A reivindicação da Maven permanece, mas o desafio continua.
— A Fome Infinita |
Teias se estendem entre incontáveis estrelas brilhantes e negras, uma mortalha de intelecto eternamente faminta por conhecimento. A destruição de um único neurônio passa despercebida pela mente em geral. A reivindicação da Maven permanece, mas o desafio continua.
— A Estrela Negra |
Picos crescem sobre terra conquistada a mando do emissário do Emaranhado, criando tesouros de corpos aos berros para consumo. A destruição dos arautos impede a fome interna. A reivindicação da Maven permanece... por hora.
— O Devorador de Mundos |
A iridescência ardente que chamuscou o firmamento por um tempo atemporal agora pisca fria por um breve momento. A iluminação de seu mestre foi impedida por sua vitória. A Maven segue triunfante... por hora.
— O Exarca Cauterizado |
{Dois reivindicantes chegaram, desesperados em sua fome. Dois reivindicantes foram rejeitados. A Maven e o Nômade se erguem, sangrentos e vitoriosos, mas o tempo é efêmero, e o tempo é eterno. Os inimigos estão em maiores números que as estrelas do céu. Os inimigos são as estrelas do céu. Marque este como o momento no qual você finalmente entende o peso intransponível da maré que se aproxima. Este não é o fim. Este foi apenas o começo.}{Dois reivindicantes chegaram, desesperados em sua fome. Dois reivindicantes foram rejeitados. A Maven e a Nômade se erguem, sangrentos e vitoriosos, mas o tempo é efêmero, e o tempo é eterno. Os inimigos estão em maiores números que as estrelas do céu. Os inimigos são as etrelas do céu. Marque este como o momento no qual você finalmente entende o peso intransponível da maré que se aproxima. Este não é o fim. Este foi apenas o começo.}
— Não Acabou |
As águas turvas clarearam, deram luz ao passado. O silêncio caiu sobre este reino nas mãos do Nômade. O silêncio caiu sobre este reino nas mãos dos seus. Como um, eles alcançaram o impossível, mas dispersos e sozinhos, eram vulnerávels. Ela os mantém parados, seus quatro troféus premiados, uma fonte de diversão interminável. Dois se mantém elusivos, para a ira dela...
— Os Matadores do Ancião |
Você força uma intervenção, Nômade. Você provou sua força. Provou sua ignorância.
A Maven é uma criança, uma ninfa, um filhote que se afastou demais e fez um novo ninho neste reino. Seu progenitor se aproxima, sendo atraído por Silêncio e conflito. Se eu permitir que você continue, ele chegará ao encontro de sua prole aos prantos e mutilada. Se eu permitir que você continue, você causaria uma ira imensurável. Cessar fogo, deixar as coisas se aquietarem e esfriarem é muito mais preferível do que punição sem fim, sem tempo.
A Maven deve ser protegida e guardada. Uma compaixão para ambos. Aproveite o tempo que lhe resta, eu lhe suplico. Este é um aviso, prepare-se para sua chegada.
— Advertência |
No despertar do Silêncio ensurdecedor, ela foi atraída para cá. Ela fica satisfeita com a sua presença aqui, também. Você está em seu parque de diversões, cheio de brinquedos espalhados com os quais ela se diverte. Você invoca incessantemente a destruição e, ao fazê-lo, você a entretém. Ela se deleita com o choque das lâminas, o derramamento de sangue implacável e as matanças sem piedade. Moldada pela forma das estrelas, ela está sempre aprendendo e brincando, alheia às consequências de suas ações. Eu testemunhei destruições caóticas em nome dela. Ela é uma criança petulante, sujeita aos caprichos de seus desejos, que desconhece a própria força. Eu me importo com ela, ainda que seja uma tarefa infeliz e ingrata. Estou amarrado a ela, preso em servidão a ela, atuando como seu protetor e guardião.
— A Maven |
O peixe nada em águas desconhecidas, brilhando sob a luz da lua. É rápido e de escamas prateadas, alheio aos horrores serpentinos que habitam as profundezas. Ele se agita cegamente, semi-consciente, seus movimentos reflexivos e sem mente. Não pode obter segurança e nutrição apenas pelo instinto.
O peixe não compreende seu propósito, pois mal conhece as marés que guiam seu curso. No entanto, está perpetuamente em movimento, em busca de algo mais.
— O Atlas |
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