Lore
- The Conquerors of the Atlas
- The Nature of the Atlas
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"Os primeiros exploradores subiram as colinas para vislumbrar toda a terra,
e observaram, maravilhados, as ondulações, distorções e arrebentamentos dela." -
"Haviam estações neste estranho novo mundo, mas não de sol ou neve.
Estações de pedra que se erguiam e caiam como ondas.
Estações de estruturas e crescimento e loucura e caos.
Estações de nascimento e decaimento que pareciam desvinculadas de um motivo." -
"Por um tempo, acreditava-se que este lugar poderia criar um império maior do que qualquer outro na história.
As terras poderiam ser domadas e comandadas, eles pensaram.
Mas obter qualquer controle, como todas as coisas naquele lugar, era uma ilusão." -
Até não muito tempo atrás, eu te diria que mapas são uma linda mistura de ciência, taumaturgia e imaginação, que eu só precisava imaginar um lugar para conjurar um caminho até ele.
Eu pensava neles como um paraíso em potencial, mas eles são mais como um suculento pedaço de carne abaixo de uma enorme jaula. O caçador pode não existir mais, porém as armadilhas ainda estão montadas.
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o Atlas contém muitas manifestações estranhas, das quais algumas pequenas são culturas-espelho de Wraeclast. Eu me deparei com alguns grupos de mercenários que, se deixarmos, podem se tornar uma verdadeira pedra no nosso sapato. Exilado, preciso que você os encontre e os elimine.
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Por muito tempo eu pensei que a corrupção era um fenômeno exclusivo de Wraeclast, mas você só precisa ter um vislumbre das terras no Atlas para ver que algo assustadoramente similar, se não a mesma coisa, se apossou de lá.
Será que é a corrupção que é exclusiva de Wraeclast, ou seria a aparente falta de corrupção em outro lugar que é de fato uma raridade? Ao invés de lamentar pelo continente amaldiçoado, talvez nós deveríamos contar nossas bênçãos não corrompidas. -
Eu comecei a explorar o Atlas como uma forma de me aproximar do meu pai distante. Não fazia ideia de quão próxima eu me tornaria dele, ainda que não restasse muito de sua sanidade na época…
Pensando bem, acho que eu estava otimista demais em relação ao que o Atlas significaria para mim… bom, para todos. Imagine mundos ilimitados, recursos ilimitados, espaço ilimitado para viver.
Mas agora eu entendo que isso vem a um preço intransponível. Morar lá é estar vulnerável a uma loucura inimaginável. É inevitável e traiçoeiro. Ele te prende nos seus maiores desejos, te oferece um vislumbre do que você pode ter, e essa tentação… Foi tudo que eu pude fazer para me impedir de cair nos mesmos padrões que os meus amigos…
O trabalho que estamos fazendo é importante, mas também é arriscado. Por favor, se você começar a sentir sua sanidade escapar, você precisa me dizer.
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O grupo de exilados que derrotou o Ancião não foi o primeiro grupo que eu recrutei, infelizmente. Os outros ficaram loucos, ou morreram muito mais rápido, e mesmo os mortos ainda andam por lá. Não acho que eles vão causar muitos problemas para você, a não ser que um dos meus antigos aliados os convença antes.
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Eu voltei a Oriath com uma das frotas sobreviventes, feliz de finalmente ter a oportunidade de usar meu conhecimento para algo útil. Durante a reconstrução, nós nos deparamos com o dispositivo dourado -- um dispositivo que depois eu descobri que pertencia ao meu pai.
Primeiramente eu esperava que pudesse ser útil na nova colonização, mas quando eu descobri o Ancião, ficou claro para mim que o que estava através dos portais do dispositivo poderia causar mais prejuízo do que ajudar. Eu montei uma equipe em absoluto segredo, incluindo exilados que haviam provado suas habilidades em combate em Wraeclast, e comecei a trabalhar no plano de trancar o Ancião. Nós conseguimos. O alívio que senti foi… indescritível… Mas…
O Atlas é um lugar perigoso. Ele ataca corpo e mente. Faz Wraeclast parecer positivamente domado. Minha equipe, meus amigos, eles foram seriamente afetados pela jornada. A fascinação pelo poder finalmente fez com que eles perdessem a noção da realidade.
E era apenas uma questão de tempo até que eu me juntasse a eles.
- Falling Out
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Minha querida Landren,
Parece que nós nunca sairemos deste lugar estranho. Nossa guia alega que o dispositivo que usamos para chegar aqui está quebrado e não pode ser consertado, e que precisaríamos de um milagre para que um caminho se abra para casa. Infelizmente, nós sabemos do valor dos milagres.
Eu posso apenas esperar que talvez algum corajoso explorador descobrirá esse lugar e faça com que esta carta chegue a você, ainda que seja daqui a mil anos.
Como eu gostaria que tivéssemos passado apenas mais alguns momentos com você, e sentido sua mão na minha apenas mais uma vez. O destino se certificou de que, assim como nossos dias na Corte, o dever deve vir antes do desejo.
Saiba que eu tudo que eu fiz foi para garantir sua segurança.
Eu espero que você encontre felicidade.
Eternamente seu,
Baran.
- Al-Hezmin, o Caçador
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Pessoa nova: eu não reconheço esse. Não se move como os outros. Mais cauteloso. Eu o vi conversando com a Zana. Não vi de onde veio ou pra onde foi. Parece forte. Mais forte que muitos dos exilados que vimos. Definitivamente lembraria desse se tivesse o visto antes. Talvez a Zana escondeu da gente.
Vou colocar umas armadilhas. Testar, ver do que ele é capaz.
Depois eu mato o Drox.
- Drox, o Senhor da Guerra
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Há sempre outra colina verdejante no horizonte dessas intocadas terras sem fim. Uma vez fui exilado e deixado sem nada, agora encontrei um reino onde a vida pode ser reconstruída novamente.
Agora que o Ancião e o Criador se foram, podemos criar um reino de lei e justiça aqui. Podemos deixar para trás o domínio militar dos Templários. Não teremos mais que temer os que estão no poder, pois eu serei o líder e, pela minha força, a lei será igual e justa para todos.
Um sonho, talvez, mas que eu possa tornar realidade através da força. Cada vale cujas ameaças eu caí é mais um vale para as pessoas que um dia trarei aqui. Eles serão livres e eu serei o senhor deles, governando pelo respeito do povo e não pelo medo ou pela religião.
Drox, o Justo
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Cada vale que capturo aumenta a largura e a distância das minhas terras, mas, quando volto, parecem habitadas por fantasmas e imagens distorcidas mais uma vez. As brumas se fundem em criaturas febris assim que eu me afasto, ou sou incapaz de retornar pelo meu próprio caminho? Um reino perdido no nevoeiro não é reino.
No entanto, acho que as brumas atendem às minhas expectativas de maneiras sutis à medida que minha força cresce. Talvez eu possa controlar esse reino com maior delicadeza, pois minha força se torna inquestionável.
Sim, essa é a solução. Eu devo ficar mais forte. Só então meu reino se tornará real.
Drox, o Poderoso
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Eu bato mais forte e me movo mais rapidamente a cada confronto. Sempre estou prestes a alcançar esse fluxo glorioso de batalha quando minha pressa supera a névoa. Sinto nos meus membros, queimando em meus braços enquanto corto o inimigo em dois. Não importa mais contra que fantasmas eu luto, apenas que ele caia em um único golpe, abrindo caminho para o meu próximo oponente.
O sonho está próximo. Meu reino está quase ao meu alcance. Eu o terei, mesmo que isso signifique que devo lutar incessantemente e para sempre. A força bruta flui através de mim, e a satisfação é minha companheira constante. Meu povo terá sua casa.
Drox, o Guerreiro
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O povo saúda seu rei! Eles aplaudem a reverência e o poder do meu reinado enquanto eu derrubo, de forma excepcional, um inimigo após o outro. Isso é justiça! Terras livres para um povo livre, levantando as mãos e gritando suas esperanças através da névoa enquanto eu destruo os inimigos que enchem essas terras.
Finalmente, somos livres, pela força de nossos braços e pela lâmina da justiça. Nunca descansarei, para que meu povo possa preencher os vales do Atlas e prosperar. Eles me conhecerão como conhecem o Sol, brilhando sobre eles quando passo em uma labareda dourada.
Drox, o Senhor da Guerra
- Veritania, a Redentora
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Esse tal de 'Atlas' me deixa desconfortável. Quando o Ancião e o Criador lutaram pelo domínio, seus territórios faziam um certo sentido violento. Havia um propósito conhecido por trás das abominações contra as quais lutamos. Agora que esses propósitos se foram, essas terras voltamos a uma maleável argila primitiva que parece oferecer nossos desejos como ofertas de paz.
Há muito tempo, antes de eu ser exilada, de fato antes de conhecer verdadeiramente as rudes realidades adultas da humanidade, passei por um salão de espelhos em um parque em Teópolis. Pelo piscar da luz das tochas, eu me vi refletida no infinito, finalmente obscurecida não por qualquer horizonte, mas pelo escurecimento e encolhimento da minha própria imagem, à medida que ela se tornava cada vez mais distante por trás dos ecos de si mesma.
As brumas do Atlas são as mesmas. Não há neblina, umidade, nem névoas obscuras e onduladas. Existe apenas minha vontade, meus pensamentos e minhas expectativas, refletidos como incontáveis ecos através de um vasto e imensurável espaço. Um ser puro pode fazer deste um paraíso, mas somos mortais e cheios de vícios.
O desejo é o verdadeiro inimigo aqui.
Veritania, a Disciplinada.
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Por um breve período antes de perdermos Sirus, eu teria chamado esses companheiro exilados de amigos. Talvez até de família. Um certo vínculo se forma entre aqueles que acreditam que estão prestes a morrer, e isso nos manteve focados... mas não morremos. Sirus se sacrificou e sobrevivemos ao dia.
A que custo? Estamos nos afastando. Cada um de nós vê aquilo que desejamos no horizonte sem forma, e cada um de nós segue seu próprio caminho. Vi Baran continuar sua cruzada em uma ira justa, embora não sei quantos dias atrás, pois o sol é falso nesse lugar. Suspeito que cada vale que eu piso tenha sol apenas porque espero que esteja pairando no céu. Cada vale só tem um céu porque eu espero isso também? Não acredito mais em nada.
Eu não me consideraria amarga, mas vejo os outros se rebaixando, enquanto permaneço firme em minhas convicções. Drox acredita que pode formar uma nova terra aqui, com ele mesmo como rei. Seu orgulho o leva para cada vez mais longe de mim. Al-Hezmin procura aprimorar suas habilidades contra inimigos cada vez mais perigosos, numa tentativa vã de ser mais poderoso que Drox e Baran, um tipo curioso de inveja que envenena sua alma e a terra ao seu redor.
Todos eles estão se tornando nojentos.
Veritania, a Ética.
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Eu entendo agora. Eu devo servir como o coração moral deste lugar. Os outros estão perdidos em suas próprias buscas gananciosas. Eles se tornaram nada além de viciados delirantes, perdidos em uma névoa de indulgência, e eu fico enjoada só de pensar neles.
Continuo a combater os horrores que vem das brumas, porque devo mantê-los sob controle. Os puros precisam de força para impor ordem em um mundo caótico, e não posso permitir que pessoas como Al-Hezmin ou Drox espalhem seus vícios imundos.
Sim, sou a única entre nós livre da sala de espelhos. Eu sou a única que ainda pensa com a razão. Eu tenho que nos tirar daqui antes que seja tarde demais... Eu sou a única que pode nos salvar.
Veritania, a Pura
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Criaturas repugnantes e sujas! Este 'Atlas' está infestado de vícios. Em todas as direções, eles emergem das brumas, dançando, rindo, comendo, bebendo e se divertindo em um exagero grotesco das fragilidades mortais. O barulho de seus lábios mastigando range nos meus ouvidos, os goles de vinho passando por suas gargantas inchadas me enchem de fúria, e o abraço de moedas, joias tesouros dourados me faz estremecer.
Você não vê como está repugnante? Pare de consumir, pare de participar e veja a abominação que você se tornou! Cada pedacinho que você enfia no esôfago e toda mentira que você diz a si mesmo o tornam muito mais monstruoso. Você está mudando. Você está deformado. Sua boca incha e cresce, seus olhos incham e suas mãos incham. Você não se vê?!
Eu os salvarei de seus próprios vícios expurgando sua fraqueza.
Veritania, a Redentora
- Baran, o Cruzado
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Então é isso. Baran não pode ser salvo. Caserius… ela entendia o custo? Ela sabia a que destino estava entregando meu irmão? Eu entendo o quão longe ela foi para tentar salvar o pai dela, e aqui estamos nós, abandonando meu irmão à loucura eterna. Sei que não tem mais o que fazer, mas ainda assim machuca.
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Em meu coração, eu culpo ela pelo que aconteceu com Baran. Se ele estivesse simplesmente morto, seria uma coisa, mas ele está por aí, sofrendo uma loucura eterna por causa dela. Eu não posso negar esse rancor. No entanto, o dever chama. E essas são as pessoas que temos. Se tentarmos explicar tudo isso aos Magistrados, Caeserius iria presa por sua associação com criminosos, e nós seríamos jogados em um manicômio por nossas histórias loucas. Vamos enfrentar esse “Sirus” juntos, mágoas à parte.
- Watchstones and The Return of Sirus
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Eles me deixaram. No meu momento de necessidade, eles me deixaram.
Eu me lembro de ver uma luz sendo engolida em um orbe de escuridão. Suspensa. Lembro de suas mãos buscando algo em que se segurar. Desespero. Eu lembro de me aproximar. Eu não estava pensando em mim ou em Oriath. Estava pensando nos meus amigos, e em como meus irmãos e irmãs cujas vidas dependiam de mim. Eu lembro de seu aperto forte, me apertando, e então eu escorreguei.
Eu lembro… de vidro. Preso em um vidro. Não conseguia me mexer. Nem falar. Mas eu podia ver tudo. Eu via tudo, e todos. Eu os vi ir embora. Eu a vi ir embora. Foi tudo tão rápido. Mil dias e noites passaram como um flash. E então…
Nada. Eu não senti nada. Nem tristeza ou raiva. Felicidade. Dor. Prazer. Eu estava livre. Livre para me mexer, para ir aonde eu quisesse. Livre de desejos. Livre para ver o universo pelo que ele era.
Vazio.
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Para quem encontrar esta carta,
O que aconteceu aqui neste reino estranho e distorcido está além da compreensão. Um mal mais antigo que o próprio tempo percorria essas terras, alimentando-se das memórias de Valdo Caeserius, filho de Oriath.
Infelizmente, o demônio que se alimentava dele era poderoso além da conta e infalível em seu desejo de espalhar o que descobrimos era conhecido como 'Decadência'. Não sei por quanto tempo perseguimos o demônio. Tempo suficiente para que meus aliados começassem a mostrar sinais de loucura. Certamente teríamos cedido ao mal, se não fosse a liderança corajosa de Sirus... e seu sacrifício.
Apesar de inúmeras tentativas, não conseguimos encontrar uma maneira de matar o demônio. Foi a filha de Valdo que encontrou uma maneira de selá-lo, embora isso tivesse custado à pobre Zana seu pai, que sua alma descanse em paz. Nossa estratégia teria falhado se não fosse por Sirus. O demônio não cedeu, lutando pelo caminho através do dispositivo de Zana. Sirus... Ele pulou nele. Vimos o demônio bater em seu corpo, finalmente se soltando. Sirus e o demônio caíram dentro da armadilha e para fora da nossa realidade. Ambos se foram.
Então Sirus estava lá mais uma vez. Nenhum de nós testemunhou seu retorno. Seus olhos não se mexeram, ele não piscou, e seus murmúrios... Loucos e incessantes. Então seu rosto se contorceu de maneiras que eu tinha visto apenas em homens possuídos pelo espírito negro. Ele nos atacou, mais de uma vez. Não conseguimos contê-lo. Tivemos que fugir daquele lugar. Foi quando descobrimos que nosso caminho para casa estava selado. A filha de Valdo sabotou nosso retorno.
Não sei quanto tempo estamos presos aqui. Semanas, pelo menos. Possivelmente anos. O tempo no Atlas é uma miragem.
Por favor, caro leitor, se você tem um pingo de sentido em seu corpo, não viva aqui. Volte para Oriath, ou seja lá de onde você é. Conte sobre o heroísmo e o sacrifício de Sirus e deixe que morra conosco e com os segredos que descobrimos.
Baran, os Infiel
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Ele ficou em silêncio. Depois de muito tempo, ele finalmente cessou seus murmúrios loucos.
Era inevitável. Não importa onde pisamos, onde nos escondemos, onde buscamos consolo, seus murmúrios nos encontraram. Mesmo quando nos separamos, sua voz envolvia nossas cabeças como uma cobra, espremendo todos os outros pensamentos em formas distorcidas. Eu não conseguia ouvir os sussurros de Deus com um ruído tão constante.
Não ouso visitá-lo agora. Quero apenas escapar desta prisão e punir aquela insolente blasfemadora, Caeserius, por sua tolice. Então, talvez, voltarei aqui com um exército e dominar o Atlas. Que melhor demonstração de fé existe do que o estabelecimento de uma nação em nome de Deus? E depois? Tudo o que Deus sussurrar.
Ele me mostrou uma porta. As pedras. Os caminhos que elas revelam. Eu só preciso encontrar a chave certa.
Deus todo-poderoso, eu sou seu servo. Eu sou sua espada. Sou seu, mente, corpo e alma, e prometo que entregarei a você tudo o que você deseja ter.
Baran, o Abençoado
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Eu avisei que o trabalho nunca acaba, não avisei? Rastrearemos os Conquistadores, enfrentaremos Sirus, e depois também descobriremos o mistério dessa entidade, Maven. Depois disso, vamos tomar umas, e voltar à ativa com o próximo inimigo da humanidade que aparecer. É o que nos propusemos a fazer, e é o que faremos.
- O Precursor
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Tem algo acontecendo com o Atlas, Exilado. Quando você alocou a quarta Pedra Sentinela em uma Cidadela, algo respondeu. Uma tempestade no horizonte... Um riacho se tornou um rio... Não sou um homem de metáforas, mas não sei outra forma de descrever a sensação crepitante de poder no vento. Se o Atlas é um gigante adormecido, nossa força desconhecida está lá, fazendo com que ele desperte aos poucos.
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Enquanto você estava rastreando os Conquistadores, eu notei trilhas de devastação deixada por uma força desconhecida. A terra se remodela e acorda com um poder turbulento depois, então pensei que poderia ser apenas uma propriedade do Atlas, mas agora vejo um padrão: uma tempestade. Em algum lugar por aí há uma tempestade, maior do que qualquer coisa que já vimos, e rugindo com força suficiente para desintegrar qualquer coisa em seu caminho. Aquela tempestade... Aposto meu olho que encontraremos nosso Despertador enigmático bem no centro dela.
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Exilado, é uma emergência. Enquanto você estava fora, nosso Dispositivo de Mapa começou a agir de forma estranha. Vibrando, gemendo, alinhando suas engrenagens como se tivesse sendo manipulado por forças invisíveis. Temo saber da causa...
Há uma enorme tempestade no coração do Atlas que mascarou toda informação naquela região desde que Sirus retornou. Sirus quer escapar, e ele pode ter achado um jeito. Um Dispositivo de Mapa de sua própria criação, mas dentro do Atlas, para uma jornada de volta para Wraeclast. Essa é a única explicação possível para os movimentos erráticos do nosso Dispositivo de Mapas. Nem mesmo aquela tempestade poderia difundir as energias de outro Dispositivo.
Devemos correr, Exilado. Se Sirus voltar a Oriath... Deuses... Temos que destruir aquele dispositivo, ou tudo estará perdido. -
O homem que era Sirus e a entidade que destruiu nossos lares são noite e dia. O que quer que tenha acontecido com ele no despertar do selo do Ancião roubou a própria essência de seu ser. Quando Sirus voltou, ele estava incompleto, faltava aquela essência vital.
Até pouco tempo atrás eu tinha esperanças de que encontraríamos aquele pedaço que faltava, que o verdadeiro Sirus deveria estar vagando pelo Atlas, esperando para que nós o encontrássemos para trazê-lo para casa.
Agora eu sei que esperança não serve de nada. Talvez o Atlas também corroeu essa parte de mim. -
Ele era um homem mau? Penso nisso quando tento dormir à noite, porque a ferida que ele me deu parece nunca cicatrizar completamente. Coça, como moscas raivosas, uma maldita desintegração latente me corroendo na mesma velocidade em que a pele naturalmente cresce de volta...
Oh, mas Sirus. Não consigo imaginar ser abandonado na escuridão por uma entidade subjetiva. Também não consigo imaginar me tornar tão vazio ao ponto de atacar pessoas que amo. Acho que, no final, não importa. Fizemos o que era necessário... e faremos novamente, quando chegar a hora. - The Second Fall of Oriath
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Parece que já chega. A Vanguarda realizou a maior evacuação da história… centenas de navios… e Oriath foi abandonada. Depois do domínio dos Templários, a repressão sob Innocence, o massacre pelas mãos de Kitava, e finalmente a ruína por Sirius, ficou claro que nossa pequena ilha não é lugar para a humanidade viver. Pode-se dizer até que é amaldiçoada, ainda que nós tenhamos a nossa parcela de culpa por esses desastres.
É irônico que os Oriatianos agora dependem dos Karui, que uma vez escravizamos. Eu sempre disse que se você chutar a bunda de uma rhoa, um dia, ela vai te chutar a cabeça, mas eu subestimei a honra de nossos novos anfitriões. Eles estão diferentes após a morte de seus deuses… e nós estamos, também, depois da partida dos nossos. Eu não era um crente, mas eu consigo sentir. Estamos sozinhos agora.
Teremos que trabalhar juntos para enfrentar o que está por vir...