Lore
- The War for the Atlas
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Esses mundos, eles mudaram desde a última vez. Se tornaram mais sombrios, mais... Distorcidos de forma à trair sua própria origem.
Eu não mais acredito que esses reinos aconteceram por acaso, ao invés disso, devem ter sido formulados por uma mente consciente... um designer ou arquiteto. Todas as sombras nesse lugar arrepiam com um propósito imprevisível.
O que quer que esteja lá formando esses mundos me preocupa. Nós deveríamos encontrar a fonte da escuridão e dar um fim nela antes que algo vaze para a nossa realidade. - Zana Caeserius and the Map Device
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Está tudo embaçado... Meu pai era o Arkhon chefe para o Alto Templário Venarius - um governador cruel e pernicioso. Venarius queria manter o mundo sob seu controle com essas relíquias ocultas vindas dos entulhos de Wraeclast, ele acreditava que eles venerariam sua posição ainda mais.
Meu pai foi forçado a experimentar no dispositivo de mapas para ele, esperando que ele pudesse descobrir algum tipo de arma. Eu não preciso te dizer que meu pai encontrou algo digno de atenção. E ao invés de entregá-lo, ele se assegurou que seu poder não fosse usado de forma errada, uma certeza que o custou sua liberdade e à mim... minha infância. -
Eu, assim como você, fui exilada para Wraeclast. Eu vi frotas de navios Oriathianos naufragados contra as pedras depois da ascensão de Kitava. Quem imaginaria que Wraeclast fosse mais segura que o nosso lar?
Eu retornei à Oriath pouco depois de escutar sobre a derrota de Kitava. Não sobrou ninguém para nos dizer que não podemos viver aqui, e o conhecimento pelo qual fui exilada pode ser colocado em bom uso nos nossos esforços de limpar e reconstruir.
Acho que não sou de guardar rancores. -
Eu voltei a Oriath com uma das frotas sobreviventes, feliz de finalmente ter a oportunidade de usar meu conhecimento para algo útil. Durante a reconstrução, nós nos deparamos com o dispositivo dourado -- um dispositivo que depois eu descobri que pertencia ao meu pai.
Primeiramente eu esperava que pudesse ser útil na nova colonização, mas quando eu descobri o Ancião, ficou claro para mim que o que estava através dos portais do dispositivo poderia causar mais prejuízo do que ajudar. Eu montei uma equipe em absoluto segredo, incluindo exilados que haviam provado suas habilidades em combate em Wraeclast, e comecei a trabalhar no plano de trancar o Ancião. Nós conseguimos. O alívio que senti foi… indescritível… Mas…
O Atlas é um lugar perigoso. Ele ataca corpo e mente. Faz Wraeclast parecer positivamente domado. Minha equipe, meus amigos, eles foram seriamente afetados pela jornada. A fascinação pelo poder finalmente fez com que eles perdessem a noção da realidade.
E era apenas uma questão de tempo até que eu me juntasse a eles.
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Este dispositivo de mapas é um milagre da engenharia e da taumaturgia. É, sem dúvidas, surpreendente.
Com as coordenadas certas de um mapa, este dispositivo pode levá-lo a lugares que... bem, honestamente, eu acho que é mais fácil você ver por si mesmo do que ele é capaz.
O que lhe aguarda é perigoso, mas você também é. Porém, talvez mesmo o matador de deuses não seja perigoso o suficiente.
Pegue um Mapa e use-o neste dispositivo. Eu te espero do outro lado. -
Como anda sua mente? Bom. Então há algo que preciso lhe mostrar. Passei um tempo explorando os mapas, e apesar de sua aparente aleatoriedade, existem fios que os conectam. Fios que precisamos seguir.
Quanto mais entendermos estas conexões, mais cada um desses mapas nos oferecerá, e mais perto conseguiremos chegar de encontrar o que os está corrompendo.
Esse é o Atlas dos Mundos, e podemos usá-lo para traçar essas conexões; podemos usá-lo para mapear um caminho. -
Eu comecei a explorar o Atlas como uma forma de me aproximar do meu pai distante. Não fazia ideia de quão próxima eu me tornaria dele, ainda que não restasse muito de sua sanidade na época…
Pensando bem, acho que eu estava otimista demais em relação ao que o Atlas significaria para mim… bom, para todos. Imagine mundos ilimitados, recursos ilimitados, espaço ilimitado para viver.
Mas agora eu entendo que isso vem a um preço intransponível. Morar lá é estar vulnerável a uma loucura inimaginável. É inevitável e traiçoeiro. Ele te prende nos seus maiores desejos, te oferece um vislumbre do que você pode ter, e essa tentação… Foi tudo que eu pude fazer para me impedir de cair nos mesmos padrões que os meus amigos…
O trabalho que estamos fazendo é importante, mas também é arriscado. Por favor, se você começar a sentir sua sanidade escapar, você precisa me dizer.
- Recruting Exiles
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Eu voltei a Oriath com uma das frotas sobreviventes, feliz de finalmente ter a oportunidade de usar meu conhecimento para algo útil. Durante a reconstrução, nós nos deparamos com o dispositivo dourado -- um dispositivo que depois eu descobri que pertencia ao meu pai.
Primeiramente eu esperava que pudesse ser útil na nova colonização, mas quando eu descobri o Ancião, ficou claro para mim que o que estava através dos portais do dispositivo poderia causar mais prejuízo do que ajudar. Eu montei uma equipe em absoluto segredo, incluindo exilados que haviam provado suas habilidades em combate em Wraeclast, e comecei a trabalhar no plano de trancar o Ancião. Nós conseguimos. O alívio que senti foi… indescritível… Mas…
O Atlas é um lugar perigoso. Ele ataca corpo e mente. Faz Wraeclast parecer positivamente domado. Minha equipe, meus amigos, eles foram seriamente afetados pela jornada. A fascinação pelo poder finalmente fez com que eles perdessem a noção da realidade.
E era apenas uma questão de tempo até que eu me juntasse a eles.
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Baran: Prece é o centro de seu regimento. Todas as outras atividades são flexíveis, incluindo comer e dormir, mas a hora das preces nunca muda. Joelhos ruins.
Veritania: Insiste em ler todas as noites. Não sei ao certo aonde ela conseguiu os livros. Não me importo. Fala dormindo. Mas só barulhos - nenhuma palavra discernível
Zana: esconde algo importante. Não sei ao certo o que. Provavelmente relacionado ao que aconteceu ao grupo anterior. Fica vigiando a gente.
Drox: Fala alto. Treina com armas até altas horas. Ás vezes eu o escuto patrulhando envolta do acampamento de manhã cedo. Ele deve dormir, só não sei quando.
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O Velho: Zana o conhece. Avô? Mentor? De qualquer forma, ele não parece reconhecê-la. Poderes impressionantes. Devo tomar cuidado perto dele.
O Demônio: Mau, mau, mau. Sem motivos aparentes. Sem fraquezas aparentes. Completamente silencioso. Preciso ter muito, muito cuidado perto dele. Melhor só correr.
Sirus: Quieto, mas quando fala, fala com autoridade. Gosta da Zana? Definitivamente tem algo rolando ali.
Al-Hezmin: O melhor caçador de todos.
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Vou direto ao ponto, Matador de Deuses. Tenho um problema e você pode ser o único que pode ajudar.
Meu irmão mais novo, Baran, se envolveu com uma radical chamada Zana Caeserius há algum tempo. Ela é meio famosa em alguns lugares. Muitos dos que trabalharam com ela acabaram completamente pirados, vociferando e delirando nas esquinas ou abordando cidadãos aleatórios... você imagina a causa da minha preocupação. Tenho motivos para acreditar que ela estava trabalhando num antigo Laboratório Templário perto da Praça. Vamos lá comigo agora. - Pursuing the Shaper
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Aquela criatura que você encontrou nos mapas, ele estava... Modelando as coisas. Talvez ele seja o arquiteto que você está procurando.
Havia algo a respeito dele, exilado, algo que eu não consigo entender... Talvez... Não. Esse "Criador" pode ter as respostas.
Continue suas explorações, rastreie esse homem misterioso mais uma vez e o questione, para que nós possamos aprender para que exatamente esses mundos estão sendo criados. -
O Velho: Zana o conhece. Avô? Mentor? De qualquer forma, ele não parece reconhecê-la. Poderes impressionantes. Devo tomar cuidado perto dele.
O Demônio: Mau, mau, mau. Sem motivos aparentes. Sem fraquezas aparentes. Completamente silencioso. Preciso ter muito, muito cuidado perto dele. Melhor só correr.
Sirus: Quieto, mas quando fala, fala com autoridade. Gosta da Zana? Definitivamente tem algo rolando ali.
Al-Hezmin: O melhor caçador de todos.
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Minha querida Zana,
Onde você está agora? Espero, como os pais geralmente fazem, que esteja bem e no melhor e mais Seguro dos lugares. Espero que você cresça sendo uma pessoa boa e forte, que ame e seja amada. O maior arrependimento da minha vida é que eu não a verei novamente, mas preciso fazer o que eu puder para te proteger dos perigos dessa escuridão exterior.
Eu falhei contra o Ancião. Para falar a verdade, nunca tive chances. A criatura foi forte demais, ele sabia demais sobre as formas de modelagem. Se Venarius não houvesse danificado a arma que construe naquele dia que ele me prendeu em meu escritório, então talvez eu poderia ter aberto o vazio, forçado-o a sair de seu casulo físico e de sua realidade. Mas eu não mais possuo tal dispositivo e o Ancião sugou da minha mente por tantas vezes que agora temo que eu não me lembrarei mais de como construí-lo, mesmo que tentasse.
Porém, minha guerra contra essa criatura está longe de acabar. Eu não tenho nenhuma carta na manga. Mas como um animal acoado, eu morderei até que me vá. Tentei dormir e acordar em Oriath, várias vezes. Esperava que uma noite eu pudesse segurá-la em meus braços mais uma vez. Mas não sonhei com nada ao invés de sonhar com meu escritório.
Sei que essa carta provavelmente nunca chegue até você, mas eu a escreverei mesmo assim – se não por você, pelo bem das minhas frágeis faculdades mentais. Eu te amo minha querida filha, e espero o melhor para você, longe de tuda essa loucura sombria. Você me deixou muito feliz, e eu considerei cada dia uma benção por ter tido a oportunidade de te chamar de minha filha…
Preciso continuar me movento. Eu preciso continuar lutando. Talvez um dia, se os deuses permitirem, nós nos veremos mais uma vez. Te amo muito.
Seu Papai, Valdo Caeserius
Livro de Memórias, "Página 16"
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Eu não fui completamente honesta com você... Eu suspeitava que meu pai estava envolvido em tudo isso, agora esse fragmento de memória prova seu envolvimento de forma que eu não havia antecipado... Desculpe por esconder a verdade de você. Eu estava preocupada que, se você soubesse a verdade, não me seguiria nesse pesadelo...
Vamos começar novamente. Eu preciso de sua ajuda. Minha memória está turva, mas te contarei tudo que consigo me lembrar. Quando era criança, meu pai e eu, nós fomos... separados. Me disseram que ele havia se perdido no reino fora da terra quando o Atlas se fechou, e os homens que o temiam o despedaçaram. Eu gastei minha vida inteira tentando juntar as peças e reparar sua máquina. Há alguns anos atrás, eu consegui. Mas agora que o encontramos, algo não está certo... Meu pai era um homem bom e equilibrado. Uma boa pessoa e um ser humano amável. Nada como aquela... coisa que você acabou de ver!
Por favor, tome isso. Eu a encontrei enquanto explorava. Com sorte ele nos ajudará a amenizar as coisas... e se você continuar me ajudando, prometo que encontrarei uma forma de valer a pena para você. - Investigating the Elder
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Parece que meu Pai encontrou esse "Ancião" algum tempo antes de seu aprisionamento em seu covil. Vários dos seus registros passados fazem referência à criatura e seu aprendizado sobre ela. Não havia muito, somente mitos passados através dos diários dos Vigias da Decadência.
No entanto, um dos conceitos apareceu várias vezes. Esse Ancião não é um lorde em si. Ele serve à um mestre maior, ou... propósito maior... não estou certa. É confuso; tanto meu pai quanto os Vigias se referiram ao Ancião como "vindo do nada" enquanto também era chamado de "o que traz o nada." Também existem menções de um desejo maldito de apodrecer e decair... talvez tudo se relacione àqueles crescimentos fungais que vimos nos mapas de alguma forma... -
Essa... Coisa, parece ter se alimentado das memórias do meu pai. Caso ele coma o suficiente, nós teremos apenas uma casca oca... Um espectro e nada mais. A menos... Se nós localizássemos esses fragmentos de memória, então talvez pudéssemos restaurar sua mente e libertá-lo desse pesadelo.
Essa outra criatura complica as coisas no entanto... É um alien, ainda assim para mim, parece familiar de alguma forma, como um sonho ruim do qual você nunca se esquece. Tudo que me lembro é de um senso de horror malígno...
Ele precisa ser detido, o que quer que seja. Ele parece sangrar Decadência nas áreas ao redor. Se aquele mofo... voraz que cresce de sua própria sombra encontrasse seu caminho para Oriath e Wraeclast... nós não podemos deixar isso acontecer. -
Eu venho pesquisando mais sobre o Ancião e sua batalha co os Vigias da Decadência. As coisas que eles passaram nas mãos da criatura são verdadeiramente arrasadoras.
Esses Vigias, eles eram todos... Pais. Parece que o Ancião preferia sua caça bem jovem. Esses homens e mulheres lutaram com unhas e dentes para vingar seus filhos, talvez até conseguiram por um tempo... Mas o Ancião esteve livre por quase duas décadas. Seu gosto pela comida poderia explicar o desaparecimento constante das crianças de classe alta em Oriath.
E se aquelas crianças ainda estiverem aqui, neste lugar? Deformadas, criaturas atormentadas, se agarrando a qualquer fragmento de memórias felizes restantes... precisamos aliviar seu sofrimento. -
O Velho: Zana o conhece. Avô? Mentor? De qualquer forma, ele não parece reconhecê-la. Poderes impressionantes. Devo tomar cuidado perto dele.
O Demônio: Mau, mau, mau. Sem motivos aparentes. Sem fraquezas aparentes. Completamente silencioso. Preciso ter muito, muito cuidado perto dele. Melhor só correr.
Sirus: Quieto, mas quando fala, fala com autoridade. Gosta da Zana? Definitivamente tem algo rolando ali.
Al-Hezmin: O melhor caçador de todos.
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Baran está falando sobre Deus de novo, então eu disse a ele que estava into “escrever no meu diário”. Qual é a do treinamento dos Templários que resulta em histórias tão chatas? Ele é bem legal, eu acho. Eu só gostaria que ele colocasse mais ação nas suas histórias, de algum jeito. Poderia simplesmente mandar o demônio dormir pra sempre.
Ontem eu cacei um javali para o grupo. Hoje, Drox trouxe dois. Amanhã eu vou trazer três. Mostrar para aquele idiota barulhento que eu sou o melhor caçador.
Eu sei que a Zana sente a tensão entre Drox e eu. Acho que ela não sabe que eu sinto a tensão entre ela e Sirus. Eu já a peguei olhando pra ele. E já peguei ele olhando pra ela também. Acho que nenhum dos dois sabe do interesse do outro.
Cala a boca, Baran. Cala a boca. Cala a boca. Cala a boca.
Eu desisto. Ele venceu. Vou dormir.
- Attempting to Save The Shaper
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Exilado, é hora de darmos nossa cartada. Precisamos salvar meu pai. Essas memórias foram arrancadas de sua mente em um momento de grande violência. Temo que apenas grande violência poderá nos dar a oportunidade de retorná-las à ele.
Eu explorei esses mundos e estou certa de que meu pai está bem no centro do Atlas, mas como era de se esperar, ele não está sozinho lá. Quatro grandes brutos o rodeiam, e eu não consigo passar por eles. Se você fosse lá e removesse tais ameaças, então nós teríamos um caminho claro até meu pai, e nossa pequena "operação" poderá começar. -
Acho que entendo agora... Esse Atlas, esses mapas... Eles são mundos tanto quanto os palcos para performances no Teatro de Theopolis. Esses mundos são meramente disfarces para o que realmente está por trás das cortinas.
Esse lugar... Esse é o nexus dos mundos do Ancião, o lugar onde todos os campos de caçada são formados... Estamos próximos ao vácuo do qual ele nasceu, ainda assim meu Pai escolheu isso como casa. É realmente curioso. Se escondendo na multidão? Porém, qual captão não frequenta as entranhas de seu navio? Talvez o Ancião raramente visite esse lugar. Ele está ocupado demais, creio eu, caçando e se alimentando em algum outro lugar nos mapas...
Exilado, eu lerei as memórias do meu Pai. Continue indo, vasculhe esse lugar, encontre meu Pai, mas cuidado com os horrores que percorrem os corredores dessa máquina vil. -
O caminho está livre. Porém, nossa agenda não será fácil de seguir, exilado. Meu pai era do tipo de homem teimoso. Se algo daquela teimosia sobreviveu, então restaurar suas memórias não será uma tarefa fácil.
Precisamos entrar nesse novo reino de sombras no centro do Atlas e submeter sua loucura. Apenas então sua mente estará flexível o suficiente para lembrar destes fragmentos enquanto elas voltam à sua carne. -
Suas memórias... De mim... Se foram. Devoradas por aquela abominação! Maldito seja! Meu pai... Nunca mais me conhecerá novamente.
Ao menos... Ao menos eu conseguirei falar com ele uma última vez. Ele me reconheceu. Você viu aquilo, Exilado? Ele reconheceu meu rosto!... e agora ele esta sendo atormentado novamente.
Se não conseguirmos restaurar suas memórias, então precisaremos libertá-lo dessa prisão. Não acredito que vou te pedir isso, mas precisamos derrotar esse Ancião. Talvez com ele fora do caminho, meu Pai desistirá de seu fantasma e finalmente descansará. - The Final Battle
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O que descobriu, exilado? Ah! A chave para seu escritório particular em Oriath! Se o que ele disse é verdade, então deve existir algum tipo de arma dentro que possa parar esse "Ancião". E devemos impedí-lo.
Eu sei que peço mais do que você ofereceu, mas essa criatura - nós dois vimos os efeitos que ele tem nos mapas. Ele espalha a Decadência... que nasce de suas vítimas. Se a Decadência conseguisse sair dos mapas, como estou certo que são suas intenções, o mundo inteiro estaria perdido para aqueles esporos malígnos!
Vamos partir de volta para Theopolis agora e investigar essa pista. Por favor, se existe alguma decencia em si exilado, me encontre lá quando estiver pronto e nós deveremos começar a planejar nosso ataque. -
Você é rápido, exilado. Estou feliz que tenha decidido continuar comigo nisso. Olha, parece que minhas preocupações se... Justificavam. A Decadência que vimos pelo Atlas, está aqui. Talvez nossas atividades no Atlas tenham enfraquecido as barreiras entre esse mundo e os mapas. Sem a força total do meu Pai para manter-la presa, o verdadeiro mestre do Ancião - a Decadência - está vazando.
Prometi que lhe recompensaria por me ajudar a encontrar meu pai, bem, aqui está - um item do escritório secreto do meu Pai. Por favor, pegue-o e permaneça nessa jornada comigo - ainda existe muito que podemos completar juntos. -
É isso. O dispositivo que pode nos salvar. "A Arcana Cósmica." Com isso, poderemos forçar o Ancião dos mapas para dentro da não-realidade abstrata. A pegadinha? Precisamos utilizá-la no centro do Atlas. O nexus dos mundos onde o véu está mais fino.
É aí que você entra, exilado. Preciso que você atraia o Ancião para aquele lugar. Eu utilizarei essa arma para removê-lo daquele mundo. Mas se mantenha focado meu pai ainda está bem ativo. Ele foi enfraquecido na última batalha, mas sabendo de sua loucura atual, eu duvido que ele tenha parado sua luta contra o Ancião. Precisamos conduzir esse esforço final com um cuidado especial... -
Agora eu lembro de quase tudo sobre os estudos do meu Pai sobre o dispositivo de mapas. Eu lembro como ele se trancava em seu escritório para trabalhar nessa arma. Eu consegui ler suas notas sobre a arma enquanto eu aguardava por sua chegada. A ciência é... incompreensível pra dizer o mínimo. O que posso dizer é que a Arcana exibe uma explosão de ira uma vez que tenha sido completamente carregada, e quando direcionada ao Ancião o forçará a tomar a forma que tinha antes de entrar em nossa dimensão.
Nós sabemos que essa forma, como descrito pelo meu pai, não possuia corpo. Resumindo - o que não é físico não pode existir numa dimensão física. Ele será forçado a voltar para o lugar de onde veio, e com sorte impossibilitado de retornar. Como eu disse, é um pouco tênue, mas eu confio em meu pai, e essa é a única esperança que tenho. -
Eu sempre quis um propósito. Eu queria encontrar o meu lugar na vida, Se eu soubesse o que isso causaria, provavelmente eu teria tentado aproveitar minha vida vazia um pouco mais.
Eu odeio esse lugar. Odeio o que ele nos força a fazer. Não quero ser responsável por essas pessoas, porque não acredito que iremos sobreviver a isso, e será minha culpa.
Se não fosse pela Zana...
Se não fosse pela Zana eu provavelmente ainda estaria infeliz.
Eu farei por ela. -
Eu viajei bastante na minha vida, como de costume para os contrabandistas. Eu tinha visto umas paisagens estranhas. Conheci pessoas muito grosseiras, antipáticas e bem assustadoras, geralmente pelo pub. Pensei que eu era o mais corajoso de todos.
O que vi hoje me abalou profundamente. Ele surgiu do nada, como névoa subindo da beira da água, acompanhada por dezenas de coisas… sem forma. Eu senti meu coração congelar. Arrepios, em toda parte, em toda parte mesmo. Seus muitos braços emaranhados, sua boca um abismo negro sem fim. Era o monstro que estávamos perseguindo
Eu nunca estive tão assustado. Apenas estando em sua presença, eu podia sentir minha vida sendo arrancada, dissolvendo-se como açúcar na água.
Agora entendo quão grandes são as apostas. Eu queria um propósito... bem, agora eu tenho um.
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Nós encurralamos nosso inimigo no coração do Atlas. Meu coração dói por Zana. O pai dela está preso no centro de todo esse desastre, e não vejo como ele vai sair disso vivo.
Drox ficou estranhamente silencioso o dia todo. Al-Hezmin tem checado toda hora seus suprimentos. Baran e Veritania sequer discutiram. Todos sabemos que esses podem ser nossos últimos momentos da vida.
Ter passado tanto tempo buscando riqueza e notoriedade... Deuses, se eu pudesse voltar no tempo. Sem significado, sem propósito além do meu próprio egoísmo... Tanto tempo perdido.
Se eu sobreviver depois de amanhã, vou contar a ela como me sinto.
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Está acontecendo, não está? O Ancião está indo. Estamos no fim da estrada, Exilado. Parece que teremos sucesso? Ou o horizonte não possui nada mais do que morte e decadência? Espero que esteja preparado, meu amigo.
Precisamos enfraquecer a criatura antes que a Arcana Cósmica possa fazer seu trabalho. Te desejo sorte, e caso não nos encontremos novamente... foi uma honra lutar ao seu lado. -
Eu, Baran, filho de Galhad, sendo maior de idade e tendo boa mente e memória, faço, publico e declaro que esta é minha Última Vontade e Testamento. Logo encontraremos uma abominação cósmica em batalha em um lugar verdadeiramente longe de tudo que é Bom e Significativo. Nossa chance de sucesso, mesmo pela graça de Deus, é pequena.
Aos meus bons amigos e aliados, Veritania, Sirus, Drox e Al-Hezmin, deixo a vocês meu cajado e armadura. Que vocês possam usá-los para selar o grande mal que assombra essas terras.
Aos meus irmãos e irmãs da fé dos Templários no Exílio, Hercules, Gomin, Cassia e Landren, deixo para vocês meu lar em Oriath, para que vocês nunca mais fique sem um novamente.
Assinado,
Baran, filho de Galhad.
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Para quem encontrar esta carta,
O que aconteceu aqui neste reino estranho e distorcido está além da compreensão. Um mal mais antigo que o próprio tempo percorria essas terras, alimentando-se das memórias de Valdo Caeserius, filho de Oriath.
Infelizmente, o demônio que se alimentava dele era poderoso além da conta e infalível em seu desejo de espalhar o que descobrimos era conhecido como 'Decadência'. Não sei por quanto tempo perseguimos o demônio. Tempo suficiente para que meus aliados começassem a mostrar sinais de loucura. Certamente teríamos cedido ao mal, se não fosse a liderança corajosa de Sirus... e seu sacrifício.
Apesar de inúmeras tentativas, não conseguimos encontrar uma maneira de matar o demônio. Foi a filha de Valdo que encontrou uma maneira de selá-lo, embora isso tivesse custado à pobre Zana seu pai, que sua alma descanse em paz. Nossa estratégia teria falhado se não fosse por Sirus. O demônio não cedeu, lutando pelo caminho através do dispositivo de Zana. Sirus... Ele pulou nele. Vimos o demônio bater em seu corpo, finalmente se soltando. Sirus e o demônio caíram dentro da armadilha e para fora da nossa realidade. Ambos se foram.
Então Sirus estava lá mais uma vez. Nenhum de nós testemunhou seu retorno. Seus olhos não se mexeram, ele não piscou, e seus murmúrios... Loucos e incessantes. Então seu rosto se contorceu de maneiras que eu tinha visto apenas em homens possuídos pelo espírito negro. Ele nos atacou, mais de uma vez. Não conseguimos contê-lo. Tivemos que fugir daquele lugar. Foi quando descobrimos que nosso caminho para casa estava selado. A filha de Valdo sabotou nosso retorno.
Não sei quanto tempo estamos presos aqui. Semanas, pelo menos. Possivelmente anos. O tempo no Atlas é uma miragem.
Por favor, caro leitor, se você tem um pingo de sentido em seu corpo, não viva aqui. Volte para Oriath, ou seja lá de onde você é. Conte sobre o heroísmo e o sacrifício de Sirus e deixe que morra conosco e com os segredos que descobrimos.
Baran, os Infiel
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Eles me deixaram. No meu momento de necessidade, eles me deixaram.
Eu me lembro de ver uma luz sendo engolida em um orbe de escuridão. Suspensa. Lembro de suas mãos buscando algo em que se segurar. Desespero. Eu lembro de me aproximar. Eu não estava pensando em mim ou em Oriath. Estava pensando nos meus amigos, e em como meus irmãos e irmãs cujas vidas dependiam de mim. Eu lembro de seu aperto forte, me apertando, e então eu escorreguei.
Eu lembro… de vidro. Preso em um vidro. Não conseguia me mexer. Nem falar. Mas eu podia ver tudo. Eu via tudo, e todos. Eu os vi ir embora. Eu a vi ir embora. Foi tudo tão rápido. Mil dias e noites passaram como um flash. E então…
Nada. Eu não senti nada. Nem tristeza ou raiva. Felicidade. Dor. Prazer. Eu estava livre. Livre para me mexer, para ir aonde eu quisesse. Livre de desejos. Livre para ver o universo pelo que ele era.
Vazio.
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Nós conseguimos... Acabou... Finalmente acabou. Meu pai, onde quer que ele esteja, posso sentí-lo. Ele está em paz... Obrigado, exilado.
A Arcana! Funcionou! E eu não me preocupei nem por um segundo! Porém... O Ancião e a Decadência... Apesar de termos banido ambos, o encontro me... mudou de alguma forma. Eu sinto a criatura, coçando a pele entre as dimensões. Ele está desesperado. Está... tentando encontrar uma forma de voltar.
Eu não acho que dormirei por muito tempo. Preciso me assegurar que estarei preparada caso ele retorna. Talvez eu restaure os Vigias da Decadência para ajudar a guardar nosso mundo... Esse lugar - o Atlas, é do Ancião. Com um pouco mais de pesquisa ele poderia nos dar algumas outras pistas sobre a natureza exata da Decadência. Caso queira, sinta-se livre para estudar e explorar esses mundos comigo. Talvez você ainda possa fazer algo de bom por esse lugar - as vítimas do Ancião - todas aquelas crianças... devem existir milhares deles, vagando por essas terras, distorcidos e corrompidos, sozinhos - talvez até com medo. Como meu Pai, eles estão implorando para serem libertados de seu tormento. Matá-los seria um ato de misericórdia. Você poderia ser um agente misericordioso, meu amigo.
Por enquanto, preciso deixá-lo. Preciso me preparar para nossa próxima expedição.